O destaque ficou por conta da soja, com aumento de área semeada de 3,8%, e para a safra do trigo, que foi encerrada com recorde de produção de 7,7 milhões de toneladas. O resultado final da produção de trigo ficou acima do obtido na temporada passada, mesmo com as adversidades climáticas, com períodos prolongados de estiagem e a incidência de geadas registradas em parte do ciclo.
A estimativa da área total a ser cultivada no país nesta safra é de 72,1 milhões de hectares, um crescimento de 4,5% sobre a safra anterior.
A preocupação dos técnicos da Conab é com a situação climática. “Nós temos acompanhado as notícias do grande volume de precipitações, há chuvas em grande parte do nosso país, porém, a Região Sul está muito afetada pela seca, o inverso do que está acontecendo em grande parte do país. A Região Sul é produtora de milho e soja e isso vem impactando a nossa produção anual. Essa situação no Sul está sendo acompanhada de perto”, ressaltou o presidente da Conab, Guilherme Ribeiro.
Atualmente, a produção total de milho, considerando a primeira, segunda e terceira safras, está estimada em 112,9 milhões de toneladas.
Liderança
O levantamento aponta que o Brasil
continua sendo o maior produtor mundial de soja. A área plantada teve um
crescimento de 3,8% e produção estimada de 140,5 milhões de toneladas.
“A gente já começou a colheita da soja
no estado do Mato Grosso, a colheita é bastante incipiente, e falta
concluir a semeadura no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A semeadura
não foi concluída lá justamente por conta dessa estiagem. O solo está
bastante seco, não tem umidade adequada para os produtores concluírem o
plantio”, ressalta o gerente de Acompanhamento de Safras da Conab,
Rafael Fogaça.
Outras culturas também apresentaram
bons números, como o algodão, que obteve crescimento de 12,5% na área a
ser semeada e produção estimada em 2,7 milhões de toneladas.
Exportação
Nas exportações agrícolas, os destaques
são para o algodão em pluma, que fechou 2021 com exportações acima de 2
milhões de toneladas pelo segundo ano consecutivo, número 58% acima da
média dos últimos cinco anos. Já para a soja em grãos, o Brasil vendeu
no mercado externo 86,1 milhões de toneladas, superando o recorde de
2018. Para este ano, a expectativa é de um novo recorde, com exportações
previstas de 89 milhões de toneladas da oleaginosa.
Boletim
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
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