O
Monitor do Produto Interno Bruto (PIB) calculado pelo Instituto
Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) indicou
crescimento de 1,8% na atividade econômica em novembro de 2021, em
comparação ao mês anterior; e recuo de 0,3% no trimestre móvel
compreendido entre setembro e novembro, em relação ao encerrado em
agosto.
Já na comparação interanual, o avanço da economia é de 2,2% no mês de novembro e 1,3% no trimestre móvel terminado em novembro.
Em valores correntes, o PIB - que é calculado pela soma da captação bruta de todos os recursos e impostos no país - foi estimado, no acumulado do ano até novembro de 2021, em R$ 7,91 trilhões. Os números foram divulgados hoje dia 19 de Novembro de 2022.
Para o coordenador do Monitor do PIB da FGV, Cláudio Considera, a economia brasileira em novembro reverteu a trajetória de queda e estagnação que ocorria desde abril. Segundo o economista, todos os componentes de demanda se mostraram positivos, com destaque para a Formação Bruta de Capital Fixo, que registrou crescimento forte em três setores, com destaque para a Construção Civil.
“O consumo das famílias, componente com maior participação na demanda, também cresceu, destacando-se os serviços, graças à ampliação da vacinação. Pelo lado da oferta, todos os componentes de serviços foram positivos em comparação ao mês anterior”, apontou.
O coordenador destacou ainda o resultado positivo da atividade industrial puxado pela forte reação da indústria de transformação, enquanto a agropecuária apresentou forte queda. “A taxa acumulada em 12 meses que havia sido negativa desde abril de 2020 até a de abril deste ano, continua crescendo a taxas crescentes e em novembro foi positiva em 4,4%, indicando para este ano uma taxa de crescimento do PIB em torno desta”, apontou.
Já na comparação interanual, o avanço da economia é de 2,2% no mês de novembro e 1,3% no trimestre móvel terminado em novembro.
Em valores correntes, o PIB - que é calculado pela soma da captação bruta de todos os recursos e impostos no país - foi estimado, no acumulado do ano até novembro de 2021, em R$ 7,91 trilhões. Os números foram divulgados hoje dia 19 de Novembro de 2022.
Para o coordenador do Monitor do PIB da FGV, Cláudio Considera, a economia brasileira em novembro reverteu a trajetória de queda e estagnação que ocorria desde abril. Segundo o economista, todos os componentes de demanda se mostraram positivos, com destaque para a Formação Bruta de Capital Fixo, que registrou crescimento forte em três setores, com destaque para a Construção Civil.
“O consumo das famílias, componente com maior participação na demanda, também cresceu, destacando-se os serviços, graças à ampliação da vacinação. Pelo lado da oferta, todos os componentes de serviços foram positivos em comparação ao mês anterior”, apontou.
O coordenador destacou ainda o resultado positivo da atividade industrial puxado pela forte reação da indústria de transformação, enquanto a agropecuária apresentou forte queda. “A taxa acumulada em 12 meses que havia sido negativa desde abril de 2020 até a de abril deste ano, continua crescendo a taxas crescentes e em novembro foi positiva em 4,4%, indicando para este ano uma taxa de crescimento do PIB em torno desta”, apontou.
Ainda de acordo com o economista, é
relevante o avanço no investimento na comparação interanual. “O
investimento teve forte crescimento no interanual em novembro, e
continua com taxas altas no acumulado de 12 meses”, completou.
Famílias
De acordo com o indicador, o consumo das
famílias no trimestre móvel cresce a taxas decrescentes desde junho, se
comparado ao mesmo período do ano anterior, quando a alta tinha sido de
10,5%.
No trimestre encerrado em novembro essa taxa ficou em 0,9%. O componente de serviços, pelo segundo mês seguido, foi o único a apresentar avanço. “Na série com ajuste sazonal, o consumo das famílias apresentou retração de 0,8% em comparação ao trimestre anterior, salientando perda de força”, apontou o Monitor do PIB.
No trimestre encerrado em novembro essa taxa ficou em 0,9%. O componente de serviços, pelo segundo mês seguido, foi o único a apresentar avanço. “Na série com ajuste sazonal, o consumo das famílias apresentou retração de 0,8% em comparação ao trimestre anterior, salientando perda de força”, apontou o Monitor do PIB.
Investimentos
Na comparação do trimestre móvel com igual
período do ano passado, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que
representa investimentos, também permanece com taxas decrescentes desde
junho, quando subiu 33,1%.
No trimestre terminado em novembro, a variação chegou até 3,9%. Novembro foi o primeiro mês, desde outubro de 2020, que o componente de máquinas e equipamentos apresentou recuo. “Na série ajustada sazonalmente, a formação bruta de capital fixo apresentou retração (6,4%) no trimestre móvel terminado em novembro, em comparação ao terminado em agosto”, indicou o levantamento.
No trimestre terminado em novembro, a variação chegou até 3,9%. Novembro foi o primeiro mês, desde outubro de 2020, que o componente de máquinas e equipamentos apresentou recuo. “Na série ajustada sazonalmente, a formação bruta de capital fixo apresentou retração (6,4%) no trimestre móvel terminado em novembro, em comparação ao terminado em agosto”, indicou o levantamento.
Exportação
Na exportação, a queda foi de 0,1% no
trimestre móvel terminado em novembro, em comparação ao mesmo período do
ano anterior. Essa é a primeira taxa negativa desde fevereiro de 2021.
Já na análise da série dessazonalizada, a exportação caiu 6,4% no
trimestre móvel encerrado em novembro em comparação ao terminado em
agosto.
Importação
A importação subiu 11,8% no trimestre móvel
de setembro a novembro, se comparado ao mesmo período do ano anterior.
“É importante destacar o elevado crescimento dos produtos da extrativa
mineral (49,6%). Na análise da série dessazonalizada, a importação
apresentou crescimento de 2,8% no trimestre móvel terminado em novembro
em comparação ao terminado em agosto”, apontou.
Informações: FGV
Via: ebc
Post: G. Gomes
Informações: FGV
Via: ebc
Post: G. Gomes
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