O investimento do Governo Federal via Bolsa Atleta nos esportes olímpicos e paralímpicos de inverno entre os Jogos de Pyeongchang, na Coreia do Sul, em 2018, e os de Pequim, em 2022, totaliza R$ 4,1 milhões. O valor foi suficiente para conceder 159 bolsas a 92 atletas entre os olímpicos e outras 23 bolsas a 17 atletas entre os paralímpicos. Em um recorte que leva em conta apenas os investimentos nos selecionados para Pequim 2022 ao longo das carreiras dos atletas, o investimento federal acumula R$ 3,1 milhões.
No grupo dos olímpicos, a maior parte representa o bobsled. A equipe tem Edson Bindillati, Edson Martins, Erick Vianna e Rafael Souza. Jefferson Sabino será o reserva. No esqui cross country foram convocados Manex Silva, no masculino, e Jaqueline Mourão e Bruna Moura, entre as mulheres. A vaga no esqui alpino ficou com Michel Macedo. O time se completa com Sabrina Cass, no esqui estilo livre moguls, e Nicole Silveira, no skeleton.
Já nos Jogos Paralímpicos, Aline Rocha, Cristian Ribera, Guilherme Cruz Rocha, Robelson Moreira Lula e Wesley dos Santos vão disputar a modalidade esqui cross-country. André Barbieri vai competir no snowboard. É a maior delegação nacional em uma edição de Jogos Paralímpicos de Inverno.
Jaqueline pela oitava vez
Em solo chinês, Jaqueline ela terá ainda a oportunidade de escrever mais um capítulo inédito. "Vai ser sensacional fechar o meu ciclo como a única pessoa a estar em Jogos de verão e de inverno realizados na mesma cidade", disse atleta, que também esteve na edição de 2008, disputada em solo chinês, na prova de ciclismo mountain bike.
Ao longo da carreira, Jaqueline teve a companhia frequente do Bolsa Atleta do Governo Federal. O nome dela aparece na lista de contemplados em 13 editais do programa, com repasses totais que superam os R$ 465 mil.
"O Bolsa Atleta é de suma importância na minha carreira. Sem ele eu não teria continuado por tanto tempo. É a ba
se, a segurança. Comecei no Bolsa Atleta lá atrás, quando ele iniciou.
Como pratico esses dois esportes, principalmente no da neve, o apoio
financeiro é pequeno. Praticamente 100% vem do Bolsa Atleta. Eu me sinto
reconhecida", afirmou a atleta, que integra a categoria olímpica do
programa.
"Além disso, passo bastante tempo no
Canadá. Vejo a situação dos atletas de lá. E é legal ver uma ação do
Governo Federal Brasileiro dando essa segurança para a gente, uma
estrutura que muitos atletas de outros países não têm. A gente tem
sorte. Faz uma grande diferença", concluiu.
Aline, pioneira paraolímpica
A paranaense Aline Rocha, de 30 anos,
ficou paraplégica após sofrer um acidente automobilístico aos 15 anos.
Iniciou a prática no esqui cross-country em janeiro de 2017. No ano
seguinte, em 2018, tornou-se a primeira mulher do país a competir em uma
edição dos Jogos Paralimpícos de Inverno, em PyeongChang, na Coreia do
Sul. Agora, vai repetir a dose em Pequim.
"Estou muito feliz com a oportunidade
de representar mais uma vez o meu país nos Jogos de Inverno. Conto com a
torcida de todos", disse a atleta, que em 2016 participou dos Jogos
Paralimpícos Rio 2016. Ela competiu no atletismo em cadeira de rodas:
1.500 m e maratona. Aline é integrante da categoria Pódio, a principal
do Bolsa Atleta.
Entre os principais resultados de Aline
estão a 12ª colocação nos 5 km do esqui cross-country nos Jogos de
PyeongChang 2018 e a nona colocação nos 1.500m nos Jogos Rio 2016. Ela é
tetracampeã da São Silvestre para cadeirantes.
Informações: Ministério da Cidadania
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
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