O
Brasil caminha para a conclusão da safra de grãos 2021/2022 e a
expectativa é de um novo recorde, tanto nas estimativas da Companhia
Nacional de Abastecimento (Conab) quanto do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
No caso da Conab, o 9º Levantamento da Safra de Grãos, divulgado nesta quarta-feira (08/06), aponta para uma produção estimada em 271,3 milhões de toneladas. O volume representa um aumento de 6,2% sobre a temporada anterior, o que significa cerca de 15,8 milhões de toneladas.
Já o 5º Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado pelo IBGE também nesta quarta-feira, prevê uma produção recorde de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada em 263 milhões de toneladas, 3,8% acima da obtida em 2021, quando foram colhidos 253,2 milhões de toneladas de grãos.
De acordo com o IBGE, o crescimento da estimativa é explicado pelo desempenho de produção do milho, do trigo e da soja. O milho, com a soma de suas duas safras, deve totalizar 112 milhões de toneladas. É um crescimento de 27,6% na comparação com o que foi produzido no ano passado.
A Conab também aponta para uma recuperação do milho, que, mesmo afetado pelas condições climáticas, terá um aumento na produção de 32,3%. “Nessa safra, o comportamento climático e o baixo índice pluviométrico (pouca chuva), sobretudo na região centro-sul, causaram perdas significativas às culturas de milho e soja, como nós já observamos e estamos divulgando há muito tempo”, disse o presidente da Conab, Guilherme Ribeiro. Com uma produção estável na 1ª safra do milho, próximo a 24,8 milhões de toneladas, a 2ª safra do grão tende a registrar uma elevação, nas estimativas da Conab, de aproximadamente 45% se comparada com o ciclo anterior, passando de 60,7 milhões de toneladas para 88 milhões de toneladas.
Assim como no caso do milho, o clima frio não trouxe grande impacto na produção total para o algodão. De acordo com a Conab, só para a pluma, é esperada uma colheita de 2,81 milhões de toneladas, aumento de 19,3% quando comparado com o ciclo 2020/2021. Já para o feijão, as baixas temperaturas impactaram as produtividades das lavouras de 2ª safra da leguminosa. O feijão de cores teve redução na produtividade de 31,8%, enquanto que o preto diminuiu 19,7%.
Soja e arroz estão com a colheita praticamente finalizada. Para a oleaginosa, a Conab estima 124,3 milhões de toneladas produzidas, redução de 10,1% em relação à safra anterior, enquanto que o arroz deve atingir uma produção de 10,6 milhões de toneladas, volume 9,9% inferior ao produzido no ciclo anterior.
O IBGE prevê que a produção de soja deve somar 118,6 milhões de toneladas, queda de 12,1% na comparação com 2021.
O plantio das culturas de inverno já está em andamento. Destaque para o trigo, principal grão semeado no país. A atual estimativa da Conab é para uma produção de 8,4 milhões de toneladas, um novo recorde para o grão caso se confirme o resultado. Essa previsão também é confirmada pelo IBGE, que prevê uma produção de 8,9 milhões de toneladas, um crescimento de 13,6% na comparação com o ano passado. “Mantendo essa estimativa de trigo, é uma safra recorde para este ano. Uma cultura que é muito importante para o Brasil, já que importa uma certa quantidade para manter o consumo e essa produção veio em uma boa hora, já que há o conflito com a Ucrânia, com a Rússia, que são grandes produtores e exportadores de trigo”, ressaltou o gerente de Agricultura do IBGE, Carlos Alfredo Guedes.
A estimativa da área total cultivada no país nesta safra é de 73,7 milhões de hectares, um crescimento de 5,7% sobre a safra anterior nas projeções da Conab e de 72,3 milhões de hectares, 5,5% maior que a área colhida em 2021, no levantamento do IBGE.
No caso da Conab, o 9º Levantamento da Safra de Grãos, divulgado nesta quarta-feira (08/06), aponta para uma produção estimada em 271,3 milhões de toneladas. O volume representa um aumento de 6,2% sobre a temporada anterior, o que significa cerca de 15,8 milhões de toneladas.
Já o 5º Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado pelo IBGE também nesta quarta-feira, prevê uma produção recorde de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada em 263 milhões de toneladas, 3,8% acima da obtida em 2021, quando foram colhidos 253,2 milhões de toneladas de grãos.
De acordo com o IBGE, o crescimento da estimativa é explicado pelo desempenho de produção do milho, do trigo e da soja. O milho, com a soma de suas duas safras, deve totalizar 112 milhões de toneladas. É um crescimento de 27,6% na comparação com o que foi produzido no ano passado.
A Conab também aponta para uma recuperação do milho, que, mesmo afetado pelas condições climáticas, terá um aumento na produção de 32,3%. “Nessa safra, o comportamento climático e o baixo índice pluviométrico (pouca chuva), sobretudo na região centro-sul, causaram perdas significativas às culturas de milho e soja, como nós já observamos e estamos divulgando há muito tempo”, disse o presidente da Conab, Guilherme Ribeiro. Com uma produção estável na 1ª safra do milho, próximo a 24,8 milhões de toneladas, a 2ª safra do grão tende a registrar uma elevação, nas estimativas da Conab, de aproximadamente 45% se comparada com o ciclo anterior, passando de 60,7 milhões de toneladas para 88 milhões de toneladas.
Assim como no caso do milho, o clima frio não trouxe grande impacto na produção total para o algodão. De acordo com a Conab, só para a pluma, é esperada uma colheita de 2,81 milhões de toneladas, aumento de 19,3% quando comparado com o ciclo 2020/2021. Já para o feijão, as baixas temperaturas impactaram as produtividades das lavouras de 2ª safra da leguminosa. O feijão de cores teve redução na produtividade de 31,8%, enquanto que o preto diminuiu 19,7%.
Soja e arroz estão com a colheita praticamente finalizada. Para a oleaginosa, a Conab estima 124,3 milhões de toneladas produzidas, redução de 10,1% em relação à safra anterior, enquanto que o arroz deve atingir uma produção de 10,6 milhões de toneladas, volume 9,9% inferior ao produzido no ciclo anterior.
O IBGE prevê que a produção de soja deve somar 118,6 milhões de toneladas, queda de 12,1% na comparação com 2021.
O plantio das culturas de inverno já está em andamento. Destaque para o trigo, principal grão semeado no país. A atual estimativa da Conab é para uma produção de 8,4 milhões de toneladas, um novo recorde para o grão caso se confirme o resultado. Essa previsão também é confirmada pelo IBGE, que prevê uma produção de 8,9 milhões de toneladas, um crescimento de 13,6% na comparação com o ano passado. “Mantendo essa estimativa de trigo, é uma safra recorde para este ano. Uma cultura que é muito importante para o Brasil, já que importa uma certa quantidade para manter o consumo e essa produção veio em uma boa hora, já que há o conflito com a Ucrânia, com a Rússia, que são grandes produtores e exportadores de trigo”, ressaltou o gerente de Agricultura do IBGE, Carlos Alfredo Guedes.
A estimativa da área total cultivada no país nesta safra é de 73,7 milhões de hectares, um crescimento de 5,7% sobre a safra anterior nas projeções da Conab e de 72,3 milhões de hectares, 5,5% maior que a área colhida em 2021, no levantamento do IBGE.
Sobre as pesquisas
O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do IBGE, fornece estimativas de área plantada, área colhida, quantidade produzida e rendimento médio de produtos selecionados com base em critérios de importância econômica e social para o país. A pesquisa permite não só o acompanhamento de cada cultura investigada, desde a fase de intenção de plantio até o final da colheita, no ano civil de referência, como também o prognóstico da safra do próximo ano, para o qual é realizado o levantamento nos meses de outubro, novembro e dezembro. A periodicidade da pesquisa é mensal, de janeiro a dezembro de cada ano. A abrangência geográfica é nacional, com resultados divulgados para Brasil, grandes regiões e unidades da federação. O mais recente pode ser acessado aqui.
Já o Levantamento da Safra de Grãos é realizado mensalmente pela Conab, sendo 12 no total. O boletim traz o monitoramento das condições de desenvolvimento das principais culturas do país: algodão, amendoim, arroz, aveia, canola, centeio, cevada, feijão, girassol, mamona, milho, soja, sorgo, trigo e triticale. A soja e o milho correspondem a 90% da produção agrícola brasileira. No caso do 9º Levantamento da Safra de Grãos 2021/2022, a pesquisa foi realizada entre os dias 22 e 28 de maio e pode ser acessado aqui.
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Via: ebc
O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do IBGE, fornece estimativas de área plantada, área colhida, quantidade produzida e rendimento médio de produtos selecionados com base em critérios de importância econômica e social para o país. A pesquisa permite não só o acompanhamento de cada cultura investigada, desde a fase de intenção de plantio até o final da colheita, no ano civil de referência, como também o prognóstico da safra do próximo ano, para o qual é realizado o levantamento nos meses de outubro, novembro e dezembro. A periodicidade da pesquisa é mensal, de janeiro a dezembro de cada ano. A abrangência geográfica é nacional, com resultados divulgados para Brasil, grandes regiões e unidades da federação. O mais recente pode ser acessado aqui.
Já o Levantamento da Safra de Grãos é realizado mensalmente pela Conab, sendo 12 no total. O boletim traz o monitoramento das condições de desenvolvimento das principais culturas do país: algodão, amendoim, arroz, aveia, canola, centeio, cevada, feijão, girassol, mamona, milho, soja, sorgo, trigo e triticale. A soja e o milho correspondem a 90% da produção agrícola brasileira. No caso do 9º Levantamento da Safra de Grãos 2021/2022, a pesquisa foi realizada entre os dias 22 e 28 de maio e pode ser acessado aqui.
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Via: ebc
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