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Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira dia 12 de Julho de 2022, por 393 votos
favoráveis e 14 contrários, em primeiro turno o texto-base da proposta
de emenda à Constituição (PEC) que prevê o pagamento de benefícios
sociais até o fim do ano.
A sessão foi suspensa após problemas técnicos no sistema da Casa, o Infoleg, que registra os votos de parlamentares de forma remota. A votação está prevista para ser retomada na manhã desta quarta-feira dia 13 de Julho. Os parlamentares ainda precisam analisar os destaques, ou seja, propostas que ainda podem modificar trechos da medida e, posteriormente, a analisá-la em segundo turno.
Segundo o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), a Polícia Federal foi chamada para investigar o “apagão” no sistema. O congressista afirmou que os dois servidores que abrigam o sistema, de empresas diferentes, apresentam instabilidade.
Além de inviabilizar a votação remota, todas as plataformas da Câmara estão fora do ar. Para deputados de oposição, a suspensão da sessão foi uma manobra de Lira para evitar um revés na votação, já que pelo regimento interno a suspensão só pode ter uma hora de duração.
A PEC traz medidas para a redução do valor dos combustíveis e também prevê o pagamento de benefícios sociais até o fim do ano. A matéria consolida as redações de duas PECs (15/22 e 1/22), sem alterar o mérito já aprovado no Senado para a PEC 1/22. A PEC 1/22, que prevê o pagamento dos benefícios sociais, foi apensada à PEC 15/22, que trata dos combustíveis e estava em estágio adiantado de tramitação na Câmara.
O texto prevê um aumento de R$ 200 no
Auxílio Brasil até dezembro. A PEC também propõe, até o fim do ano, um
auxílio de R$ 1 mil para caminhoneiros, vale-gás de cozinha e reforço ao
programa Alimenta Brasil, além de parcelas de R$ 200 para taxistas,
financiamento da gratuidade no transporte coletivo de idosos e
compensações para os estados que reduzirem a carga tributária dos
biocombustíveis.
Segundo a legislação, não pode haver
concessão de novos benefícios ou distribuição de valores em ano
eleitoral, a não ser em casos excepcionais, como o estado de emergência.
Por isso, há um dispositivo na PEC que prevê a decretação de estado de
emergência no país até 31 de dezembro, justificado pela elevação
“extraordinária e imprevisível” dos preços do petróleo, combustíveis e
seus impactos sociais.
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: Agência Câmara
Via: ebc
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: Agência Câmara
Via: ebc
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