A
Fundação Nacional do Índio (Funai) informou que morreu na
última terça-feira dia 23 de Agosto de 2022, o indígena que vivia isolado na Terra Indígena
Tanaru, em Rondônia. Conhecido como “índio do buraco”, o homem era o
último remanescente de uma etnia não identificada que foi massacrada na
década de 1990.
O indígena era monitorado há 26 anos pela Funai. Segundo a fundação, o corpo do homem foi encontrado dentro da rede de dormir na palhoça onde vivia pela equipe da Frente de Proteção Etnoambiental Guaporé.
Foi realizada perícia pela Polícia Federal, com a presença de especialistas do Instituto Nacional de Criminalística de Brasília e apoio de peritos criminais de Vilhena (RO). A análise foi acompanhada por servidores da Funai.
Segundo a fundação, não havia sinais de violência no local. “Os pertences, utensílios e objetos utilizados costumeiramente pelo indígena permaneciam em seus devidos lugares. No interior da palhoça havia dois locais de fogo próximos da sua rede”, diz a nota do órgão.
De acordo com a Funai, que lamentou profundamente a
perda, a morte, aparentemente, ocorreu por causas naturais.
Os índios isolados que viviam na região foram alvos de diversos ataques durante as décadas de 1980 e 1990. Assim, o grupo do índio, que já era pequeno, acabou dizimado, deixando como único sobrevivente o homem, que tinha como característica marcante escavar buracos dentro das palhoças onde vivia.
A Funai realizou algumas tentativas de
contato com o indígena até ficar claro que ele não queria a aproximação.
Então, desde 2005, ele passou a ser apenas monitorado pelas equipes do
órgão. Os servidores, eventualmente, deixavam ferramentas e sementes nos
locais por onde o homem passava.
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: Funai
Via: ebc
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: Funai
Via: ebc
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