A
arrecadação das receitas federais atingiu R$ 172,3 bilhões em agosto,
um aumento real (de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo –
IPCA) de 8,2% em comparação ao mesmo mês em 2021. No acumulado de Janeiro a Agosto de 2022, a arrecadação alcançou R$ 1,46 trilhão, o que
representa um acréscimo pelo IPCA de 10,2% em relação ao mesmo período
do ano passado.
As informações constam da Análise da Arrecadação das Receitas Federais de Agosto de 2022, divulgada na terça-feira (27/9/2022) pela Receita Federal do Brasil (RFB), durante entrevista coletiva.
As receitas administradas pela RFB totalizaram, em agosto de 2022, R$ 165,1 bilhões, um acréscimo real de 7,1% em comparação a agosto de 2021, enquanto no período acumulado de janeiro a agosto de 2022 a arrecadação alcançou R$ 1,37 trilhão, aumento real de 8,3% em relação ao mesmo período do ano passado. O acréscimo registrado no período pode ser explicado, segundo a RFB, principalmente pelo crescimento dos recolhimentos de Imposto de Renda de Pessoas Jurídicas (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
Destaques de agosto
O IRPJ e a CSLL totalizaram uma arrecadação de R$ 35,5 bilhões, com crescimento real de 27,2%. Esse resultado é explicado pelo acréscimo real de 37,7% na arrecadação da estimativa mensal. A RFB informou que houve pagamentos atípicos de aproximadamente R$ 5 bilhões por empresas ligadas ao setor de commodities.
O IRPJ e a CSLL totalizaram uma arrecadação de R$ 35,5 bilhões, com crescimento real de 27,2%. Esse resultado é explicado pelo acréscimo real de 37,7% na arrecadação da estimativa mensal. A RFB informou que houve pagamentos atípicos de aproximadamente R$ 5 bilhões por empresas ligadas ao setor de commodities.
A arrecadação da receita previdenciária foi de R$ 45,8 bilhões, com acréscimo real de 8,3%, resultado do aumento real de 6,7% da massa salarial e crescimento das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária em razão da Lei nº 13.670, de 30 de maio de 2018.
O IRRF - Rendimentos de Capital teve arrecadação de R$ 6,2 bilhões, um acréscimo real de 52,2%. Segundo a RFB, esse resultado se deve aos acréscimos nominais de 145,3% na arrecadação do item “Aplicação de Renda Fixa (Pessoas Físicas e Pessoas Jurídicas)” e de 40,0% na arrecadação do item “Fundos de Renda Fixa”. Já o IRRF - Rendimentos do Trabalho apresentou arrecadação de 13,0 bilhões, um crescimento real de 8,4%. Esse resultado decorre do aumento real de 6,8% da massa salarial.
Destaques janeiro-agosto
O IRPJ e a CSLL totalizaram uma
arrecadação de R$ 344,2 bilhões no acumulado de janeiro a agosto de
2022, com crescimento real de 21,4% em relação ao mesmo período do ano
passado, desempenho explicado pelos acréscimos de 83,0% na arrecadação
relativa à declaração de ajuste do IRPJ e da CSLL, decorrente de fatos
geradores ocorridos ao longo de 2021, e de 20,6% na arrecadação da
estimativa mensal.
A RFB registrou crescimento em todas as modalidades
de apuração do lucro e recolhimentos atípicos da ordem de R$ 35 bilhões,
especialmente por empresas ligadas à exploração de commodities, no
período de janeiro a agosto deste ano, e de 29 bilhões, no mesmo período
de 2021.
O IRRF - Rendimentos de Capital teve arrecadação de R$ 56,0 bilhões, com acréscimo real de 60,3%, resultado dos acréscimos nominais de 180,4% na arrecadação do item “Fundos de Renda Fixa”, e de 141,1% na arrecadação do item “Aplicação de Renda Fixa (PF e PJ)”.
A receita previdenciária teve arrecadação de R$ 348,6 bilhões, com acréscimo real de 6,4%. Esse resultado pode ser explicado pelo aumento real de 6,2% da massa salarial e pelo aumento real de 23,9% na arrecadação da contribuição previdenciária do Simples Nacional de janeiro a agosto de 2022 em relação ao mesmo período de 2021. Além disso, houve crescimento das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária em razão da Lei nº 13.670, de 30 de maio de 2018.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
COMENTE E COMPARTILHE. OBRIGADO!