As
vendas de veículos novos cresceram 4,88% em 2022 na comparação com
2021, segundo o balanço divulgado hoje dia 5 de Janeiro de 2023 pela Federação Nacional da
Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). No ano passado, foram
emplacadas 3,6 milhões de unidades, contra 3,5 milhões no ano anterior.
Em dezembro, a comercialização de veículos registrou alta de 8,69% em comparação com o mesmo mês de 2021, com a venda de 366,8 mil unidades.
Carros
As vendas de automóveis tiveram crescimento
de 1,22% no ano passado, com o emplacamento de 1,5 milhão de carros. Em
dezembro, foram vendidos 164,1 mil automóveis, um aumento de 5,17% em
relação ao mesmo mês de 2021.
Os veículos comerciais leves tiveram uma retração de 8,58% em 2022 na comparação com o ano anterior, com o emplacamento de 380,7 mil unidades. O segmento teve elevação de 1,55% na comercialização em dezembro, com a venda de 38 mil unidades.
Motos
As motos tiveram alta de 17,7% nos emplacamentos de 2022, com a venda de 1,3 milhão de unidades. Em dezembro, a comercialização dos veículos de duas rodas cresceu 17,56%, com a venda de 132,1 mil unidades.Caminhões
Os caminhões tiveram queda de 2,21% nas
vendas do ano passado em comparação com 2021, com a comercialização de
124,5 mil unidades. Em dezembro, foram vendidos 12 mil caminhões, uma
ligeira elevação (0,75%) em relação ao emplacado no mesmo mês do ano
anterior.
Segundo o presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), José Maurício Andreta Júnior, os resultados de 2022 reproduziram, em certa medida, os números alcançados nos dois anos anteriores. “Nos últimos três anos o mercado vem praticamente no mesmo volume [de vendas]”, enfatizou durante a apresentação desse balanço.
Previsões
Para este ano, de acordo com ele, as
informações disponíveis até o momento mostram que as vendas devem manter
esse patamar. A expectativa é que a comercialização de carros e
caminhões repita o alcançado no ano passado. Para as motos, a previsão
da Fenabrave é de crescimento de 9% nos emplacamentos.
No entanto, Andreta afirmou que os números podem ser revistos nos próximos três meses, a depender de fatores externos, como a Guerra na Ucrânia e a situação da covid-19 na China, e também das decisões econômicas do novo governo. “Você vê oscilação de bolsa [de valores], de dólar. Tudo está oscilando. Muito difícil projetar alguma coisa nesse momento”, ressaltou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
COMENTE E COMPARTILHE. OBRIGADO!