Os
detalhes da nova âncora fiscal que substituirá a regra do teto de
gastos(Querem gastar sem regras) foram apresentados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na
tarde desta sexta-feira dia 17 de Março de 2023, em reunião no Palácio do Planalto com
integrantes da equipe econômica do governo federal. O encontro durou
pouco mais de duas horas e contou com as presenças do vice-presidente e
ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo
Alckmin, e dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa
Civil), Ester Dweck (Gestão e Inovação) e Simone Tebet (Planejamento e
Orçamento).
Nenhuma das autoridades se pronunciou após o encontro. De acordo com o Palácio do Planalto, o presidente Lula ainda vai definir os próximos passos da elaboração do projeto e a data de divulgação do mesmo.
Na última quarta-feira, Haddad disse não saber se
as medidas serão divulgadas antes ou depois da reunião do Comitê de
Política Monetária (Copom), nas próximas terça (21/03/2023) e quarta-feira (22 de Março).
Daqui a uma semana, Lula embarca para uma visita de Estado oficial à China(Fazer o que mesmo?), e será acompanhado por uma comitiva com diversos ministros, incluindo o próprio Haddad, criando despesas para o contribuinte pagar essa conta também.
A Emenda Constitucional da Transição, que liberou do teto de gastos R$ 145 bilhões do Bolsa Família e até R$ 23 bilhões em investimentos caso haja excesso de arrecadação, estabeleceu a obrigação de o governo enviar um projeto de lei complementar que substitua o teto de gastos até Agosto.
A equipe econômica, no entanto,
antecipou o envio para Março para dar espaço para o Banco Central (BC)
baixar os juros ainda este ano e para dar tempo ao Ministério do
Planejamento de elaborar o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias de
2024 conforme as novas regras.
Concluída pelo Ministério da Fazenda há duas semanas, a proposta do novo arcabouço fiscal também já foi analisada pelo Ministério do Planejamento, na semana passada, mas não passou e talvez não passe elo crivo do Congresso.
O governo criou despesas demais ao montar 13 novos ministérios, negocia compra de apoio no Congresso, tem que ceder as exigências de partidos políticos e criou e reativou Fundações para acomodar militantes e com isso falta dinheiro para as despesas básicas. Isso nunca vai dar certo, porque vai gerar mais e mais impostos para o contribuinte.
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: ebc
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