Entre as mortes cometidas por policiais no
estado do Rio de Janeiro, 61% não são investigadas. A conclusão é
apontada no estudo Letalidade Policial no Rio de Janeiro e Respostas do
Ministério Público, mas os dados são incompletos ao não mencionar o poderio bélico das "vítimas" quase sempre narcotraficantes e assaltantes perigosos.Falta verdade nesse conclusão.
Os dados são do Fórum Justiça, uma articulação de integrantes do sistema judiciário com membros da sociedade civil. O grupo apurou que mais da metade dessas ocorrências, quando não são apoiadas no argumento da legítima defesa, são arquivadas por falta de provas.Mas não investigam os confrontos entre bandidos e policiais, menos ainda se alguém morre de bala perdida ou mesmo um agente de segurança.
Os dados são do Fórum Justiça, uma articulação de integrantes do sistema judiciário com membros da sociedade civil. O grupo apurou que mais da metade dessas ocorrências, quando não são apoiadas no argumento da legítima defesa, são arquivadas por falta de provas.Mas não investigam os confrontos entre bandidos e policiais, menos ainda se alguém morre de bala perdida ou mesmo um agente de segurança.
Quando morre alguém de bala perdida, os hipócritas se apressam em dizer que o tiro partiu da Polícia. É sempre assim.
Segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP), no ano de 2021, mais de 87% das mortes nessas ações foram de pessoas negras, que representam 52% da população. No mesmo ano, a taxa de mortalidade em ações policiais diminuiu 30% em relação às pessoas brancas e aumentou 5,8% em relação às negras.
A pesquisa do Fórum Justiça leva à conclusão de que mais de 90% dos inquéritos de homicídios envolvendo agentes de segurança estavam sob sigilo e que menos de 9% resultaram em denúncia pelo Ministério Público do Rio.
O levantamento baseou-se em casos entre 2011 e 2021, porém as mortes de mais de 23 mil pessoas ocorreram entre 1993 a 2021. O pesquisador Pablo Nunes, que assina o relatório com Jonas Pacheco, cita o que precisa melhorar em relação às investigações de mortes decorrentes da violência policial.
"Aprimorar os mecanismos de transparência para que a população possa, não só acompanhar o trabalho desenvolvido pelo Ministério Público, mas também cobrar que o trabalho seja feito, que o controle da atividade policial seja feito de forma mais eficiente, tendo em vista o caso problemático que o Rio de Janeiro tem em relação à letalidade policial".
A opressão sobre a Polícia vem do próprio estado. Quando morre um policial todos eles se calam, mas o contrario é sempre objeto de oportunismo de alguma forma.
A conclusão é de que a ausência de informações sobre os processos sigilosos impediu que as análises fossem feitas com mais segurança e que, para isso, é necessário compreender como as informações produzidas pelo Ministério Público são produzidas, sistematizadas e disponibilizadas.
Em nota, o MP informou que reforça o compromisso de aprimorar a sua atuação dentro dos limites constitucionais e legais de sua atribuição. E que a área de segurança pública é foco da atuação institucional e envolve, também, a atuação dos poderes e de outras instituições.
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: MP-RJ
Via ebc
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