O
militar da reserva do Exército Ailton Barros, preso nesta quarta-feira dia 3 de Maio de 2023 pela Polícia Federal (PF) na operação sobre cartões de vacina
fraudados, disse que sabe quem mandou matar a vereadora Marielle Franco.
O crime ocorreu em 2018. A afirmação de Barros foi feita durante uma
conversa entre o militar e o então ajudante de ordens de Bolsonaro,
Mauro Cid, também preso na operação.
Em uma das conversas que foram captadas com autorização judicial pelos investigadores, Ailton Barros citou o nome do ex-vereador do Rio de Janeiro Marcelo Siciliano, eximindo-o de responsabilidade no assassinato de Marielle e Anderson Gomes, motorista da vereadora na noite do crime.
Ao justificar que o ex-vereador não tem relação com o caso e que teria sido alvo de perseguição política, Barros citou que sabe quem foi o responsável pelo assassinato de Marielle. “Eu sei dessa história da Marielle, toda irmão, sei quem mandou. Sei a p**** toda. Entendeu? Está de bucha nessa parada aí”, afirmou.
A fala sobre o assassinato foi captada aleatoriamente pela polícia e deve ser investigada no inquérito específico sobre o caso Marielle.
Em 14 de março de 2018, Marielle Franco e Anderson Gomes foram baleados dentro do carro em que transitavam na região central do Rio de Janeiro. Há duas investigações em curso. A primeira apura quem são os mandantes dos assassinatos. Em outro processo sobre investigação, o policial militar reformado Ronnie Lessa deve ser levado a júri popular. Ele é acusado de ser um dos executores do assassinato.
Ronnie Lessa, de 48 anos, e o ex-policial militar Elcio Vieira de Queiroz, de 46. |
Siciliano foi alvo de busca e apreensão na
manhã desta quarta-feira. O nome dele foi envolvido na investigação
sobre o assassinato de Marielle e Anderson por uma pessoa que se
identificou como testemunha, mas que retirou as acusações
posteriormente.
Cartões de vacina de quem não se vacinou
De acordo com o relato da Polícia Federal (PF) na Operação Venire, Cid articulou a emissão de cartões falsos de vacinação para covid-19. Primeiro para sua esposa, Gabriela Santiago Cid, e suas duas filhas, e depois para o ex-presidente Jair Bolsonaro e sua filha, menor de idade.
De acordo com o relato da Polícia Federal (PF) na Operação Venire, Cid articulou a emissão de cartões falsos de vacinação para covid-19. Primeiro para sua esposa, Gabriela Santiago Cid, e suas duas filhas, e depois para o ex-presidente Jair Bolsonaro e sua filha, menor de idade.
A imprensa lacradora militante vivem agora de mais essa cortina de fumaça para tentar desviar o foco da CPMI que pode desmontar a farsa montada pelo governo e seus aliados, al´me de pedaladas fiscais e esbanjamento de dinheiro público sem necessidade.
Todas as manobras e armações contra o presidente Jair Messias Bolsonaro acabam em mera acusação sem fundamentos, sempre assim foi assim.
O ex-vereador, segundo Barros, teria intermediado a inserção de dados falsos no sistema do SUS para beneficiar a esposa de Cid, Gabriela Santiago Cid.
Na avaliação dos investigadores da PF, que sequer apreenderam o Cartão de vacina ou passaport de Bolsonaro, Ailton Barros solicitou que, em troca da ajuda com os cartões de vacina, Cid intermediasse um encontro de Siciliano com o cônsul dos Estados Unidos para resolver um problema com o visto do ex-vereador devido ao seu suposto envolvimento no caso Marielle.
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