Jovens foram mortos numa chacina ocorrida no
bairro de Ambaí, localidade Buraco do Boi, em Miguel Couto, Nova
Iguaçu, na Baixada Fluminense. Segundo relato de familiares, sete
pessoas foram assassinadas nos últimos três dias, pelo grupo criminoso
que controla a comunidade. Duas das vítimas já identificadas são Caíque
Porfírio da Silva, de 18 anos, e o primo dele, Cauã Fernandes Porfírio,
de 19 anos.
O pai de Caíque, o pedreiro Júlio César Gonçalves da Silva, 39 anos, disse que o filho e o primo foram capturados por integrantes da facção criminosa Terceiro Comando Puro, que lidera o tráfico de drogas na região. Júlio César, por ser muito conhecido no local e já ter feito vários serviços profissionais na área, disse que foi avisado por criminosos armados de fuzis, após mostrar as fotos dos dois rapazes, “para parar de procurar o filho e o primo pois eles foram mortos e tiveram os corpos carbonizados. Antes, foram torturados e arrastados presos à traseira de um carro”. Segundo o pedreiro, os criminosos informaram que eles estão “muito bem armados de fuzis, que não sobrou nada das vítimas e que nem a polícia vai entrar lá”.
O pai de Caíque contou que já esteve na Delegacia de Belford Roxo e disse que levaria a polícia até lá, mas que os policiais aguardam “ordens superiores para entrar na comunidade”. A Polícia Militar, por sua vez, afirmou que não foi acionada.
As mortes ocorreram no sábado dia 9 de Setembro de 2023, com a morte de um jovem; no domingo (10/09/2023), foram registradas mais duas mortes e na segunda-feira (11/09/2023), mais quatro. Nenhum corpo foi resgatado até agora.
O assessor do Fórum Grita Baixada, Fábio León, tomou conhecimento da chacina nessa quinta-feira (14/09/2023) à tarde e está mobilizando as autoridades. Ele quer formar uma força-tarefa para entrar na comunidade Buraco do Boi e ajudar os pais das vítimas.
A área da comunidade de Ambaí é extensa e inclui os bairros de Santa Rita, Miguel Couto e Parque Flora, em Nova Iguaçu. De acordo lideranças da região, que preferem não se identificar com medo de represálias, “a área é desassistida, sem políticas públicas e totalmente abandonada”.
O silêncio dos justos
Quando ocorre tiroteio entre policia e marginais, e que morrem ou ferem inocentes, claro que os tiros partiram da Polícia, é assim sempre.
Na mesma levada, a entidade de Direitos Humanos sempre atua de maneira cinica, nunca se manifesta quando as vitimas são policiais e cidadãos comuns, mas quando se trata de marginais, ai vemos esforços até da grande midia para culpabilizar a Polícia, mas lhes falta coragem e vergonha na cara para denunciar e apontar o dedo, quando bandidos matam e torturam a população.
Nessas horas se calam o STF que proibiu a Polícia de combater os Crimes nas favelas, Direitos humanos, Pastorais e até mesmo aqueles que moram nas Favelas e exploram as mídias locais. Todos ficam em silencio sepulcral.Nos parece ser todos cúmplices da marginalidade.
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: ebc
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