Em
comunicado conjunto publicado, a Liga dos Estados Árabes e a União
Africana citaram o risco de um genocídio contra o povo palestino,
pediram um cessar fogo imediato em Gaza e apelaram às Nações Unidas e à
Comunidade Internacional “para que tomem uma posição firme antes que
seja tarde demais para impedir que uma catástrofe ocorra diante dos
nossos olhos”.
A declaração – publicada nesse domingo dia 15 de Outubro de 2023 -
foi assinada pelo Secretário-Geral da Liga dos Estados Árabes, Ahmed
Aboul Gheit, e pelo presidente da Comissão da União Africana, Moussa
Faki. Os dois se reuniram, domingo, no Cairo, capital do Egito.
“Uma operação terrestre israelita envolveria, sem dúvida, um grande número de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças, o que poderia levar a um genocídio sem precedentes. A Liga Árabe e a União Africana apelaram à comunidade internacional para aderir aos princípios comuns de humanidade e justiça, sublinhando a necessidade de trabalhar coletiva e imediatamente para evitar um ataque prolongado contra os palestinos”, afirma o comunicado.
O que escondem do mundo:
A mídia globalista distorce toda informações em torno do conflito entre Hamas e Israel, escondem, distorcem e ocultam a verdade, e quem quiser saber dos fatos com mais clareza é preciso buscar informações nas mídias alternativas e independentes.
É preciso lembrar que esse conflitos de toda comunidade do Oriente Médio contra Israel não começou agora, desde sempre rejeitam qualquer acordo de de Paz, todos os acordos de Paz feitos ou tréguas nos conflitos, tornam sempre a serem quebradas, como agora, quando o Hamas atacou covardemente colonos judeus e que até agora matam inclusive palestinos quem tentam fugir de Gaza, pois o objetivo do Hamas é usar o cidadão palestino como escuso humano contra Israel.
Sabe-se que toda ajuda financeira humanitária que foram enviada por organismos internacionais e outras Nações, não foram aplicadas no bem estar do povo e sim, foram usado para comprar armas, construir túneis e foguetes para lançar sobre Israel pelo grupo terrorista Hamas.
Crise humanitária
O documento acrescenta que a crise humanitária que se intensifica na Faixa de Gaza - com falta de água, eletricidade e com o sistema de saúde “à beira do colapso” – torna urgente a criação de um corredor humanitário para fornecer ajuda à população e socorrer os feridos, “sublinhando, ao mesmo tempo, que o castigo coletivo não pode ser aceito”.
Criado em 1945, a Liga dos Estados Árabes é uma organização que reúne 22 países árabes, entre eles, Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Líbano e Marrocos. Já a União Africana reúne todos os 55 países africanos.
Ao final, a declaração conjunta destacou que a solução política baseada na visão de dois Estados continua a ser, “em última análise, a única garantia da segurança e da paz para todos os povos e países da região”.
Numa rede social, o presidente da União Africana, Moussa Faki, reforçou a posição - publicada no dia 7 de outubro - após os atentados do Hamas contra Israel.
Hostilidades
Na declaração do dia 7, Faki expressou preocupação com o início das hostilidades e destacou que “a negação dos direitos fundamentais do povo palestino, particularmente de um Estado Independente e soberano, é a principal causa da permanente tensão israelense-palestina”.
Na declaração do dia 7, Faki expressou preocupação com o início das hostilidades e destacou que “a negação dos direitos fundamentais do povo palestino, particularmente de um Estado Independente e soberano, é a principal causa da permanente tensão israelense-palestina”.
Nesta segunda-feira (16/10/2023), durante abertura do Conselho de Ministros Árabes da Justiça, em Bagdá, no Iraque, o secretário-geral da Liga Árabe, Aboul Gheit, voltou a comentar o assunto.
Ele reforçou o argumento de que o ataque contra Gaza teria como objetivo punir o povo palestino “coletivamente e até mesmo exterminá-lo, e que os 2,2 milhões de pessoas em Gaza, que têm sido sitiadas há 17 anos, quase metade dos quais são crianças, são vulneráveis a uma política insana de vingança”.
Gheit condenou o comportamento da comunidade internacional dizendo que “este massacre não só continuará a ser uma vergonha que assombra Israel, mas também uma maldição para a comunidade internacional e para a consciência global, que está silenciosa num momento em que o silêncio se torna um crime”.
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: ebc
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