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Petrobras anunciou na quinta-feira dia 19 de Outubro de 2023 um novo reajuste no preço
dos combustíveis vendidos para as distribuidoras. As mudanças começam a
valer a partir de sábado (21/10/2023).
O preço médio de venda da gasolina vai ser de R$ 2,81 por litro, uma redução de R$ 0,12 por litro. Como existe uma mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro na composição da gasolina comercializada aos postos, a parcela da Petrobras vai ser, em média, de R$ 2,05 a cada litro vendido na bomba.
O preço médio de venda do diesel para as distribuidoras vai ser de R$ 4,05 por litro, um aumento de R$ 0,25 por litro. Como é obrigatória a mistura de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel vendido aos postos, a parcela da Petrobras vai ser, em média, de R$ 3,56 a cada litro vendido na bomba.
Na variação acumulada no ano dos preços de venda da gasolina A e do diesel A para as distribuidoras, há uma suposta redução de R$ 0,27 por litro de gasolina e de R$ 0,44 por litro de diesel.
“A estratégia comercial que adotamos na Petrobras nesta gestão tem se mostrado bem-sucedida, sobretudo no sentido de tornar a Petrobras competitiva no mercado e evitar o repasse de volatilidade para o consumidor. Uma prova disto é que ao longo deste ano, mesmo com o valor do Brent mais baixo que no ano passado que chegou a 139 dólares o barril e agora custa 90,88 centavos, os preços dos nossos produtos acumulam quedas, muito diferente do que aconteceu ao longo de 2022”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
Ou seja, quando o barril do petróleo custava 139 dólares chegamos a pagar R$ 4.49 centavos pelo litro da gasolina, agora que custa 90.80 e se paga 6.59 em Rondônia. Como a Petrobrás explica isso?
A Petrobras afirma que os reajustes na gasolina e no diesel podem ser explicados por movimentos distintos no mercado e na estratégia comercial da estatal. No caso da gasolina, há o fim do período de maior demanda global, com maior disponibilidade e desvalorização do produto frente ao petróleo.
No caso do diesel, a
demanda global se mantém, com expectativa de alta sazonal, o que faz o
produto ter maior valorização frente ao petróleo. A companhia também
reforçou que procura evitar o repasse da volatilidade do mercado
internacional e da taxa de câmbio para a sociedade brasileira, mas que
também preserva um ambiente competitivo nos termos da legislação
vigente.
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: Petrobrás
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