O
Congresso Nacional derrubou, nesta quinta-feira dia 14 de Dezembro de 2023, os vetos do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei que estabelece a
tese do marco temporal das terras indígenas. A tese diz que os indígenas
só terão direito ao território em que estavam na promulgação da
Constituição, em outubro de 1988. Em sessão conjunta, 53 senadores e 321
deputados apoiaram a derrubada dos vetos, enquanto 19 senadores e 137
deputados votaram para manter a decisão presidencial. Houve ainda uma
abstenção entre os deputados, nenhuma entre senadores.
Em 21 de Setembro deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a tese era inconstitucional. Oito dias depois, a Câmara e o Senado aprovaram um projeto de lei para incluir a tese do marco temporal em lei federal. Em outubro, o presidente Lula vetou parcialmente o projeto aprovado no Poder Legislativo, argumentando que a tese já havia sido considerada inconstitucional.
Para o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), o veto prejudica a exploração econômica dos territórios do Brasil. “Nenhum país do mundo tem a extensão territorial destinada aos indígenas como nós temos no Brasil. De 114 milhões de hectares de terra para reservas indígenas é muito alto, e querem chegar a 120 e 130 milhões de hectares. O Brasil já está engessado com reservas indígenas, parques nacionais e áreas de preservação.”
Segundo a Fundação Nacional do Povos Indígenas (Funais), as 736 terras indígenas registradas representam 13% do território brasileiro, o que totaliza aproximadamente 117 milhões de hectares. De acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem quase 900 mil indígenas, distribuídos em 305 etnias.
Favorável à manutenção do veto, o deputado federal Tarcísio Motta (PSOL-RJ) argumentou que a Constituição não estabeleceu esta lógica de um marco a partir do qual as ocupações das terras indígenas seriam legítimas.
“Essa é uma batalha de setores do agronegócio interessados em seguir avançando sobre as terras indígenas, e povos e populações indígenas, movimentos sociais, que lutam pela sua sobrevivência, pelo direito de existir”, afirmou.
"A opinião dada pelo governo e a decisão do
presidente Lula foi seguindo não só a conversa com a sociedade, mas
seguindo o respeito aos povos originários. Essa matéria agride direitos,
bota em risco a vida, a educação e o direito ao território. Esses povos
estavam aqui muito antes de todos os colonizadores chegarem, e nós não
podemos decidir um marco temporal a partir de uma data estabelecida de
promulgação da Constituição, que vamos retirar povos que, naquele
momento, estava em litígio e tinham direito à terra", afirmou a deputada
federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ).
A retomada do marco temporal na legislação deve acionar novamente a manifestação do STF, que considerou a tese inconstitucional.
A derrubada do veto ao marco temporal foi a segunda derrota importante do governo nesta quinta. Mais cedo, senadores e deputados derrubaram outro veto presidencial, desta vez ao projeto que prorroga a desoneração da folha de pagamento de 17 setores econômicos e de pequenos municípios até 2027. A medida era considerada essencial pela equipe econômica para manter o equilíbrio fiscal da União.
Na verdade o Marco Temporal só serve para atrasar o Brasil e favorecer Ongs internacionais como vem ocorrendo a décadas no Brasil. Essas Ongs vivem de praticar furtos, roubos, tráfico de minerais e pedras preciosas e biopirataria. Nada mais. Governo estrangeiros financiam essas Ongs, nas verdade os senhores globalistas.
Tudo que é roubado e contrabandeado do Brasil, a Nação não recebe um centavo de imposto, a começar pelos garimpos, que poluem as águas, contaminam a fauna e a flora, somem com o ouro e aqui só ficam doenças e problemas na saúde do povo brasileiro.
Mas como as Esquerda trabalha para os globalistas, justifica todo esforço em sufocar a classe produtivae o meio ambiente para beneficiar os saqueadores.
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: ebc
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