Os
servidores do Banco Central (BC) fazem hoje de 11 de Janeiro de 2024 uma greve de 24 horas.
Segundo o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal),
mais de 70% dos funcionários devem aderir à paralisação. Os
trabalhadores reivindicam melhorias na carreira, como a equiparação com
outras categorias semelhantes.
O Sinal disse que a paralisação pode gerar
um "apagão" em todos os serviços do banco, com impactos no atendimento
ao mercado e ao público, incluindo cancelamento de reuniões, manutenção
em sistemas e atraso na divulgação de informações.
A manutenção do PIX pode ficar prejudicada, trazendo risco à continuidade dos serviços. A paralisação também pode trazer maior impacto na conclusão de projetos em curso, como o da moeda digital, o Drex, na supervisão de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Financiamento do Terrorismo e na regulamentação de ativos virtuais.
“A decisão de realizar a greve decorre da
insatisfação dos servidores em relação ao tratamento dispensado às suas
demandas, em meio a concessões assimétricas oferecidas a outras
categorias típicas de Estado. Ressalta-se a preocupação com a falta de
diálogo e o alegado açodamento autoritário do presidente do BC [Roberto
Campos Neto] na abordagem de questões relevantes, como a Proposta de
Emenda Constitucional (PEC) da Independência do Banco Central”, diz nota
do sindicato.
Os servidores reivindicam, entre outros pontos, reajuste nas tabelas remuneratórias, retribuição por produtividade, exigência de nível superior para o cargo de técnico, mudança no cargo de analista para auditor.
Os servidores reivindicam, entre outros pontos, reajuste nas tabelas remuneratórias, retribuição por produtividade, exigência de nível superior para o cargo de técnico, mudança no cargo de analista para auditor.
A próxima etapa da paralisação será a entrega dos cargos comissionados de chefia, caso as negociações com o governo não avancem. A entrega efetiva é prevista para a primeira quinzena de fevereiro.
O Sinal destaca a importância do Banco Central para a estabilidade econômica do país e apela ao governo para considerar equitativamente todas as carreiras estratégicas, diz outro trecho da nota.
A fonte procurou o BC para saber o posicionamento da instituição em relação à greve e às negociações. Como resposta, a assessoria disse que o Banco não vai se pronunciar a respeito.
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: Banco central
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