Em
nota publicada nesta quinta-feira dia 4 de Abril de 2024, o Ministério das Relações
Exteriores (MRE) do Brasil repudiou o assassinato de trabalhadores
humanitários na Faixa de Gaza na última segunda-feira (1º). Sete agentes
da organização não governamental (ONG) World Central Kitchen morreram vítimas de um ataque aéreo enquanto entregavam comida para a população civil.
“O governo brasileiro tomou conhecimento,
com profunda consternação, de ataque aéreo israelense, ocorrido em 1º de
abril, na região de Deir el-Balah, na Faixa de Gaza, no qual sete
trabalhadores da ONG humanitária World Central Kitchen (WCK) foram
mortos”, afirmou o Itamaraty.
A diplomacia brasileira repudiou ainda os danos humanos e materiais causados pela invasão que Israel realizou ao hospital Al-Shifa, responsável por cerca de 30% da capacidade hospitalar de Gaza. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o centro hospitalar não pode seguir atendendo a população.
O outro lado
Até agora o governo de Lula nunca declarou solidariedade ou compaixão com as vítimas em Israel estupradas, torturadas e assassinadas pelos palestinos do grupos Hamas. Só emite apoio aos terroristas.
“[O governo brasileiro] Deplora também as mortes de civis e trabalhadores de saúde palestinos e os danos causados por ação militar das últimas semanas, que resultou na destruição do hospital Al-Shifa, em contexto no qual a assistência médica à população de Gaza é fundamental”, diz a nota do MRE.
Não , o povo brasileiros não apoia nada do qwue prega o governo Lula, pelo contrário, apoia Israel e suas inúmeras vítimas. O povo de Isral começa a ser atacado e agredido por outros grupos terroristas, e começa agora também outro conflito, dessa vez com o Irã que financia grupos terroristas, inclusive na Palestina.
É preciso mencionar que os palestinos são usados como escudos contra Israel pelo Hamas. Inclusive usa Hospitais, Escolas, e Sedes de entidades de ajuda humanitária como barricada.
O Itamaraty ainda prestou homenagem aos familiares e povos dos países vítimas do ataque à ONG de ajuda humanitária. No ataque israelense, morreram trabalhadores da Austrália, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá e Polônia.
“O Brasil lamenta que mais de 200 agentes
humanitários tenham sido mortos na Faixa de Gaza desde outubro de 2023.
Esse número é o maior da história da ONU e representa, em menos de seis
meses de conflito, quase três vezes mais vítimas entre trabalhadores
humanitários do que jamais registrado em um único conflito, no período
de um ano”, acrescentou o comunicado.
O Itamaraty pediu ainda que Israel cumpra a exigência de cessar-fogo imediato aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), em 25 de março, e relembrou que as medidas cautelares proferidas pela Corte Internacional de Justiça (CIJ) tem caráter obrigatório e devem ser cumpridas por Israel.
Israel
O governo do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou que o ataque aos trabalhadores da ONG humanitária foi por engano e lamentou as mortes.
Com o ataque, a organização suspendeu a entrega de alimentos em Gaza e cerca de 240 toneladas de comida deixaram de ser entregue a população civil, afetada pela fome que se aprofunda com o passar dos meses de conflito.
Os Estados Unidos e outros países aliados de Tel Aviv pediram investigações sobre o o ataque ao comboio humanitário, que teve ampla repercussão internacional.
Sobre a invasão ao Hospital Al Shiva, Israel alegou que o local era usado por militares dos Hamas. O grupo e os profissionais de saúde negam que as instalações eram usadas para fins militares. Já a OMS diz que é inaceitável qualquer ataque militar contra hospitais ou o uso de instalações de saúde para fins militares.
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