O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do
Paraná teve maioria de votos nesta terça-feira dia 9 de Abril de 2024 contra a cassação do
senador Sergio Moro (União-PR), ex-juiz da Operação Lava Jato.
Esse julgamento atrapalha em muito a vingança declarada de Lula contra Sérgio Moro, sendo adiada mais uma vez esse desejo contido no político que já preso por Sérgio moro.
Na sessão de hoje, o TRE atingiu placar de
5 votos a 2 para rejeitar ações do PT e PL para tirar Moro do cargo de
senador. O último voto foi proferido na sessão de hoje pelo presidente
do TRE, Sigurd Roberto Bengtsson.
O tribunal realizou a quarta sessão para julgar o caso. Os desembargadores Luciano Carrasco Falavinha Souza, Claudia Cristina Cristofani, Guilherme Frederico Hernandes Denz, Anderson Ricardo Fogaça e Bengtsson votaram contra a cassação. Os desembargadores José Rodrigo Sade e Julio Jacob Junior se manifestaram a favor.
Os advogados do PT e do PL afirmaram que vão recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Se Moro for cassado pelo TSE, novas eleições serão convocadas no Paraná para preencher a vaga do senador. Ele também poderá ficar inelegível por oito anos.
Entenda o julgamento
No final de 2021, Moro estava no Podemos e realizou atos de pré-candidatura à Presidência da República. De acordo com a acusação, houve "desvantagem ilícita" em favor dos demais concorrentes ao cargo de senador diante dos "altos investimentos financeiros" realizados antes de Moro deixar a sigla e se candidatar ao Senado pelo partido União Brasil.
No final de 2021, Moro estava no Podemos e realizou atos de pré-candidatura à Presidência da República. De acordo com a acusação, houve "desvantagem ilícita" em favor dos demais concorrentes ao cargo de senador diante dos "altos investimentos financeiros" realizados antes de Moro deixar a sigla e se candidatar ao Senado pelo partido União Brasil.
Para o Ministério Público, foram gastos
aproximadamente R$ 2 milhões, oriundos do Fundo Partidário, com o evento
de filiação de Moro ao Podemos e com a contratação de produção de
vídeos para promoção pessoal, além de consultorias eleitorais. O PL
apontou supostos gastos irregulares de R$ 7 milhões. Para o PT, foram R$
21 milhões.
A defesa de Moro argumenta pela manutenção do mandato e nega irregularidades na pré-campanha. De acordo com o advogado Gustavo Guedes, Moro não se elegeu no Paraná pela suposta pré-campanha “mais robusta”, conforme acusam as legendas.
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: TRE
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