Já
chega a 100 o número de pessoas mortas em consequência das fortes
chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul ao longo da última semana.
Segundo a Defesa Civil estadual, quatro óbitos estão sendo investigados
para determinar se, de fato, foram causados por efeitos adversos das
chuvas, como enxurradas, enchentes, inundações, deslizamentos e
desmoronamentos.
De acordo com a Defesa Civil, há ao menos
128 pessoas desaparecidas em todo o estado. O boletim divulgado ao
meio-dia desta quarta-feira (8/05/2024) informa que cerca de 1,45 milhão de
pessoas já foram afetados pelas consequências das chuvas em 417
municípios gaúchos.
Conforme o boletim, há 163.720 desalojados –
pessoas que tiveram, em algum momento, que buscar abrigo nas
residências de familiares ou amigos. Muitas delas esperam o nível das
águas baixar para voltar para casa. E 66.761 pessoas ficaram
desabrigadas, ou seja, sem ter para onde ir, precisaram se refugiar em abrigos públicos municipais. Ao menos 372 pessoas se feriram.
Meteorologistas preveem que parte do Estado deve voltar a ser atingido por chuvas intensas e fortes rajadas de vento a partir de hoje. Segundo o Centro de Hidrografia da Marinha, a faixa litorânea entre as cidades de Chuí, no Rio Grande do Sul, e Laguna, em Santa Catarina, pode ser afetada pela passagem de uma frente fria, com ventos de até 88 quilômetros por hora.
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu
um alerta para que pessoas resgatadas de áreas atingidas pelas chuvas
não retornem a estes locais.
“O solo dessas localidades ainda está
instável, com o terreno alagado e perigo de deslizamentos”, disse a
tenente Sabrina Ribas, da comunicação da Defesa Civil.
Quanto às chuvas previstas para começar hoje, Sabrina destacou que o alerta continua, especialmente da metade para baixo da Laguna dos Patos.
"Em toda situação em que for
identificado algum risco para a população, articularemos com o Poder
Público municipal para que [as prefeituras] adotem as medidas previstas
nos planos de contingências. Às vezes, há uma certa resistência [de
parte da população, que não quer sair de casa], mas temos trabalhado
para conscientizar as pessoas sobre a necessidade de não se colocarem em
situação de risco e ficarem atentas aos alertas.”
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: ebc
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