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Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu anular as
provas obtidas contra dois investigados pela Operação Lava Jato.
A decisão foi tomada na terça-feira dia 11 de Junho de 2024) e
beneficia os réus Glauco Colepicolo Legatti, ex-dirigente da Petrobras, e
Djalma Rodrigues de Souza, ex-diretor da Petroquisa, antiga subsidiária
da estatal.
As provas foram anuladas por serem baseadas nos sistemas Drousys e My Web Day, mantidos pela empreiteira Odebrecht para organizar o pagamento de propina a agentes públicos. As provas foram consideradas ilegais pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O colegiado seguiu entendimento da relatora, ministra Daniela Teixeira, que também reconheceu a nulidade das provas.
"Na esteira do entendimento proferido pelo
Supremo, o reconhecimento da nulidade no material probatório em análise
deve ser tido por absoluto", afirmou a ministra.
Em setembro de 2023, o ministro Dias Toffoli anulou as provas obtidas por meio dos sistemas da Odebrecht. A decisão teve impacto em todos os processos da Lava Jato.
Além de terem sido analisadas pelo ex-juiz Sergio Moro, considerado parcial nos julgamentos de processos da operação, Toffoli entendeu que as provas não passaram por acordo de cooperação internacional.
Post: www.deljipa.blogspot.com
Informações: STJ
Via: ebc
Informações: STJ
Via: ebc
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