Com
o objetivo de melhorar a qualidade das informações relativas aos casos
de cânceres diagnosticados e tratados em Rondônia, a pesquisadora e
epidemiologista da Divisão de Vigilância e Análise de Situação,
Coordenação de Prevenção e Vigilância, do Instituto Nacional do Câncer
(Inca), Marianna de Camargo Cancela, se reuniu na segunda-feira dia 27 de Maio de 2024, no
auditório da Agência Estadual de Vigilância em saúde de Rondônia
(Agevisa), com dirigentes e gestores de hospitais públicos e privados
que atuam no tratamento dos vários tipos de cânceres para conhecer suas
rotinas e falar sobre a importância de melhorar a qualidade das
informações que chegam ao Ministério da Saúde e à Agência Internacional
de Pesquisa em Câncer (Iarc), com foco no uso das informações na
pesquisa científica e implementação de políticas eficazes de prevenção
do câncer.
O diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima destacou a importância da parceria com o Instituto Nacional do Câncer. “Quem trabalha com esse tipo de agravo trabalha com a esperança das pessoas. Daí a necessidade de fortalecermos os serviços de acolhimento num momento tão delicado da vida”, evidenciou.
Representantes da Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), e a presidente da Associação de Assistência em Saúde São Daniel Comboni (Assdaco), Vera Lúcia Bianchini de Cacoal, também estiveram presentes na reunião.
Visitações
Na terça-feira (28), a epidemiologista, Marianna de Camargo visitou o setor de oncologia do Hospital de Base, e de hospitais particulares. Na quarta-feira (29), a pesquisadora e equipe da Agevisa estiveram no Hospital do Amor, em Porto Velho.
Na terça-feira (28), a epidemiologista, Marianna de Camargo visitou o setor de oncologia do Hospital de Base, e de hospitais particulares. Na quarta-feira (29), a pesquisadora e equipe da Agevisa estiveram no Hospital do Amor, em Porto Velho.
Conforme as análises apresentadas pela
representante : são duas as formas de informações sobre os casos de
cânceres. O Registro de Câncer de Base Populacional (RCBP) de Rondônia
fornece dados sobre o câncer em todo o estado, e os Registros
Hospitalares de Câncer (RHC) que fornecem informações sobre casos de
câncer diagnosticados e tratados em hospitais habilitados, tendo
finalidades administrativa e de avaliação da assistência oncológica,
além de fornecer referências ao RCBP.
De acordo com o coordenador do RCBP da Agevisa, Maurício Marinho, esses registros constituem importantes ferramentas da vigilância de câncer e caracterizam-se como centros de coleta, armazenamento, processamento e análise das informações de pacientes com diagnóstico confirmado de câncer.
Em Rondônia existem dois tipos de referência, em tratamento do câncer: o Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) e a Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon). O objetivo desses centros é oferecer assistência integral, geral e especializada, ao paciente. E atuam no diagnóstico e tratamento do paciente, independentemente de ser um estabelecimento de saúde pública ou privada.
Notificção
A técnica do Inca se reuniu, na terça-feira, com o secretário-adjunto de estado da saúde, Élcio Baroni, oportunidade na qual sugeriu a edição de uma portaria para estabelecer um fluxo para que os serviços de saúde notifiquem às autoridades sanitárias, os casos de laudos que confirmem o diagnóstico de câncer. “Existe uma lei já aprovada pelo Congresso Nacional, nesse sentido, porém, ainda não foi regulamentada pelo governo. É vital para se entender o impacto da doença, os riscos que aumentam sua incidência e o alinhamento com a Política Nacional de Atenção Oncológica”, pontuou.
A técnica do Inca se reuniu, na terça-feira, com o secretário-adjunto de estado da saúde, Élcio Baroni, oportunidade na qual sugeriu a edição de uma portaria para estabelecer um fluxo para que os serviços de saúde notifiquem às autoridades sanitárias, os casos de laudos que confirmem o diagnóstico de câncer. “Existe uma lei já aprovada pelo Congresso Nacional, nesse sentido, porém, ainda não foi regulamentada pelo governo. É vital para se entender o impacto da doença, os riscos que aumentam sua incidência e o alinhamento com a Política Nacional de Atenção Oncológica”, pontuou.
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: Governo de Rondônia
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