O exército de Israel confirmou nesta quinta-feira (01/08/2024) que o número 2 do Hamas em Gaza, Mohammed Deif, foi morto durante um bombardeio israelense na zona humitária de Al-Mawasi, no sul da Faixa de Gaza, no dia 13 de julho deste ano.Mohammed Deif era o alvo principal do ataque israelense que deixou
mais de 90 mortos, incluindo civis refugiados, segundo o Ministério da
Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas.
Uma bomba de 900 quilos
que explodiu perto da casa onde Deif estava escondido abriu uma cratera
gigante.Inicialmente, o Hamas negou que o chefe militar tinha sido morto.
Mas, segundo Israel, após avaliações de seus serviços de inteligência, a
morte foi confirmada. Até a publicação deste texto, o grupo radicial
islâmico não havia comentado.
Mohammed Deif: "gato de nove vidas"
Deif era um dos homens mais procurados de Israel desde 1995. Foi
preso temporariamente em Israel em 2000, mas conseguiu escapar durante o
tumulto da segunda intifada, um levante armado palestino que durou de 2000 a 2005.
Desde então, praticamente não havia vestígios dele. Acredita-se que tenha sobrevivido a sete tentativas de assassinato, que o deixaram gravemente ferido e mataram vários membros de sua família. Deif teria perdido um olho, um pé e parte de um braço.
Ele nunca aparecia em
público e sua única foto conhecida era de 2000. Havia rumores de que
Deif passava cada noite em um prédio diferente para se proteger de
ataques.
Aumento da tensão
A confirmação da morte de Mohammed Deif acontece um dia depois do anúncio da morte de outro líder do Hamas, Ismail Haniyeh, no Irã.
A confirmação da morte de Mohammed Deif acontece um dia depois do anúncio da morte de outro líder do Hamas, Ismail Haniyeh, no Irã.
"A residência de Ismail Haniyeh, chefe do escritório político da Resistência Islâmica do Hamas, foi atingida em Teerã", afirmou um comunicado do site de notícias Sepah, da Guarda Revolucionária Iraniana, que acrescentou que a morte "está sendo investigada".
O Hamas, assim como a televisão estatal iraniana, acusa Israel de perpetrar o ataque, uma vez que o país havia "prometido" matar Haniyeh e outros líderes do Hamas, depois do ataque do grupo radical em 7 de outubro.
Israel não confirmou nem negou a autoria do ataque a Haniyeh; o Irã prometeu retaliar.
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: DW
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