Refletindo
a queda inesperada de 0,5 ponto nos juros norte-americanos e à espera
da decisão sobre a taxa básica no Brasil, o mercado financeiro teve mais
um dia dividido. O dólar caiu pela sexta vez seguida e atingiu o menor
valor em um mês. A bolsa de valores recuou pela segunda vez consecutiva,
chegando ao patamar mais baixo em 35 dias.
O dólar comercial encerrou esta quarta-feira
dia 18 de Setembro de 2024 vendido a R$ 5,463, com queda de R$ 0,026 (-0,47%). A cotação
operou em leve baixa na maior parte do dia, mas despencou a partir das
15 horas, quando o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano)
surpreendeu o mercado e cortou os juros básicos dos Estados Unidos em
0,5 ponto percentual.
A moeda norte-americana está no menor valor desde 19 de agosto, quando tinha fechado em R$ 5,41. A divisa acumula queda de 3,4% desde o último dia 10, mas acumula alta de 12,57% em 2024.
O alívio não se repetiu no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 133.748 pontos, com recuo de 0,9%. A queda no preço internacional do petróleo e o recuo de ações de empresas ligadas ao consumo influenciaram as negociações. O indicador está no menor patamar desde 14 de agosto.
As expectativas em torno dos juros no Brasil
e nos Estados Unidos dominaram o dia. Além da decisão do Fed, o mercado
aguarda o resultado da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom)
do Banco Central brasileiro.
Nos Estados Unidos, o Fed baixou os juros pela primeira vez desde 2020 e surpreendeu, ao cortar a taxa em 0,5 ponto percentual. Taxas menores em economias avançadas estimulam fluxos de capitais para países emergentes.
No Brasil, o Copom faz o caminho inverso e deve promover, nesta quarta, a primeira alta de juros em dois anos. Segundo o Boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, a taxa Selic deve subir 0,25 ponto nesta reunião.
A expectativa de alta nos juros brasileiros diminui a pressão sobre o dólar, mas estimula a queda da bolsa. Isso porque os investidores tendem a migrar das ações, investimento arriscado, para a renda fixa, que oferece taxas atraentes com menos risco.
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: Agência Reuters
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: Agência Reuters
Nenhum comentário:
Postar um comentário
COMENTE E COMPARTILHE. OBRIGADO!