De
janeiro a agosto, o Brasil registrou 945 casos confirmados ou prováveis
de Mpox. O número supera o total de casos notificados ao longo de todo o
ano passado, quando foram contabilizados 853 casos. Há ainda 264 casos
suspeitos da doença. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde
por meio de informe semanal.
De acordo com o boletim, o Sudeste concentra
a maior parte dos casos de Mpox no país, 80,7% ou 763 do total. Os
estados com maiores quantitativos de casos são São Paulo (487 ou 51,5%),
Rio de Janeiro (216 ou 22,9%), Minas Gerais (52 ou 5,5%) e Bahia (39 ou
4,1%). Não houve registro de casos confirmados ou prováveis no Amapá,
em Tocantins e no Piauí.
Dos municípios com maior número de casos confirmados e prováveis da doença estão São Paulo (343 ou 36,3%), Rio de Janeiro (160 ou 16,9%), Belo Horizonte (43 ou 4,6%), Salvador (28 ou 3%) e Brasília (20 ou 2,1%). Dentre os atuais 264 casos suspeitos de mpox no Brasil, o estado de São Paulo responde por 40,5%, com 107 casos.
O perfil de casos confirmados e prováveis no
Brasil, segundo o informe, continua sendo majoritariamente composto por
pessoas do sexo masculino (897 ou 94,9%) na faixa etária de 18 a 39
anos (679 ou 75,7%). Apenas um caso foi registrado na faixa etária até 4
anos. Até o momento, não foram registrados casos confirmados e
prováveis em gestantes.
O ministério contabiliza ainda 69 hospitalizações por Mpox (7,3% do total de casos), sendo 37 (3,9%) para manejo clínico e oito (0,8%) para isolamento, enquanto em 24 casos (2,5%) não foi descrito o motivo para a hospitalização. Além disso, cinco casos (0,5%) precisaram de internação em unidade de terapia intensiva (UTI).
O ministério contabiliza ainda 69 hospitalizações por Mpox (7,3% do total de casos), sendo 37 (3,9%) para manejo clínico e oito (0,8%) para isolamento, enquanto em 24 casos (2,5%) não foi descrito o motivo para a hospitalização. Além disso, cinco casos (0,5%) precisaram de internação em unidade de terapia intensiva (UTI).
De acordo com a pasta, não foram registrados óbitos por Mpox no Brasil ao longo deste ano. Também não foram notificados no país casos da nova variante 1b. A cepa foi identificada pela primeira vez em setembro do ano passado na República Democrática do Congo, que enfrenta surtos da doença desde 2022.
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: Ministério da Saúde
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