A
Polícia Federal (PF) prendeu na manhã desta segunda-feira dia 16 de Setembro de 2024 um
militar da Marinha acusado de operar drones lança-granadas para a
principal facção de traficantes do Rio de Janeiro. O militar, que não
teve a identidade revelada, foi alvo de prisão preventiva no posto de
trabalho, na capital fluminense, em operação que contou com a cooperação
da Marinha.
A operação batizada Buzz Bomb contou com
veículos blindados e tentou cumprir um mandado de prisão preventiva
contra o líder da facção, no Complexo da Penha, zona norte do Rio. No
entanto, policiais foram recebidos a tiros, e a operação foi suspensa
depois que quatro moradores foram feridos por estilhaços de disparos
feitos pelos criminosos, segundo a PF.
“Para evitar um confronto armado de maiores proporções e preservar a população local, a equipe da deflagração optou por não prosseguir com a ação neste momento”, diz a PF.
Drone contra milicianos
A investigação começou depois que traficantes utilizaram um drone adaptado para lançar artefatos explosivos contra milicianos na comunidade Gardênia Azul, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro, em 15 de Fevereiro.
A investigação começou depois que traficantes utilizaram um drone adaptado para lançar artefatos explosivos contra milicianos na comunidade Gardênia Azul, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro, em 15 de Fevereiro.
A PF identificou o militar da Marinha como o
responsável por operar remotamente o equipamento. Por meio dos drones,
os traficantes também monitoravam ações policiais realizadas em áreas de
atuação da quadrilha, como o Complexo da Penha.
Além dos mandados de prisão, foram emitidos pela 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro três mandados de busca e apreensão.
Além dos mandados de prisão, foram emitidos pela 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro três mandados de busca e apreensão.
Os alvos já foram denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPRJ) e responderão pelos crimes de organização criminosa e posse de material explosivo. As penas somadas podem chegar a 14 anos de prisão.
A ação é resultado de trabalho investigativo do Grupo de Investigações Sensíveis (GISE/PF/RJ) com o apoio da Delegacia de Repressão a Drogas (DRE/PF/RJ).
O nome da operação é referência à história dos drones, que surgiram com uma inspiração em bombas voadoras alemãs conhecidas como Buzz Bomb (bomba zumbidora, em tradução livre). O armamento utilizado durante a Segunda Guerra Mundial ficou conhecido assim por causa do barulho que fazia enquanto voava.
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: Polícia Federal
Via: ebc
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Informações: Polícia Federal
Via: ebc
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