O
combate aos incêndios florestais no Tocantins ganhou o reforço das
Forças Armadas. O Exército enviou 190 militares para ajudar o Corpo de
Bombeiros, os brigadistas, a Defesa Civil e os órgãos estaduais de meio
ambiente na contenção das chamas.
A equipe chegou no sábado (14/09/2024) e começou a
trabalhar neste domingo (15/09/2024). Os integrantes do Exército estão
distribuídos da seguinte forma: em relação aos militares especializados
no combate a incêndios, 60 foram para a Ilha do Bananal, principal foco
de incêndio no estado; 60 trabalham na região metropolitana da capital,
Palmas; e 40 formam um contingente de reserva para reforçar as equipes.
Além da equipe especializada, 30 militares dão suporte logístico à
operação.
A força-tarefa de combate aos incêndios florestais no estado se reuniu no sábado no 22° Batalhão de Infantaria Mecanizado do Exército, em Palmas. O governo estadual participou do encontro por meio do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil Estadual, do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e de outros órgãos envolvidos nos trabalhos.
Neste ano, o fogo consumiu cerca de 250 mil
hectares na Ilha do Bananal, reserva da biosfera e uma das áreas de
maior biodiversidade do país por ficar numa zona de confluência entre o
Cerrado e a Floresta Amazônica. Os ventos fortes e que mudam de direção
dificultam o controle das chamas.
A maior preocupação da força-tarefa na Ilha do Bananal neste momento é a Mata do Mamão, habitat de povos indígenas isolados, onde 8 mil hectares foram devastados. A Ilha do Bananal abriga três etnias indígenas.
A maior preocupação da força-tarefa na Ilha do Bananal neste momento é a Mata do Mamão, habitat de povos indígenas isolados, onde 8 mil hectares foram devastados. A Ilha do Bananal abriga três etnias indígenas.
Outros pontos turísticos do Tocantins foram afetados por incêndios recentes. No período de 4 a 7 de setembro, o Parque Estadual do Jalapão, que abriga as famosas Dunas do Jalapão, ficou fechado por causa do fogo que atingiu cerca de 10 mil hectares na Serra do Espírito Santo. Um dos portais de entrada do parque, a Lagoa da Serra, teve quiosques destruídos pelo fogo, o que forçou a evacuação às pressas de um grupo de turistas de São Paulo.
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: ebc
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