O dólar opera com baixa expressiva ante o real nesta quinta-feira dia 5 de Setembro de 2024, à medida que investidores avaliam novos dados do mercado de
trabalho dos Estados Unidos, que são importantes para a definição do
corte de juros do Federal Reserve (banco central dos EUA) neste mês.
A pesquisa ADP mostrou que o setor privado americano criou 99 mil postos de trabalho em agosto, abaixo dos 145 mil previstos por uma pesquisa da Reuters.
Já o número de pedidos de auxílio desemprego nos Estados Unidos ficaram em 227 mil, segundo dados do Departamento do Trabalho. O dado ficou abaixo do consenso Reuters de analistas, que previa 231 mil pedidos.
Qual a cotação do dólar hoje?
Às
14h05, o dólar comercial operava em queda de 1,05%, a R$ 5,580 na
compra e R$ 5,581 na venda. O dólar futuro de próximo vencimento (DOLc1)
caía 1,06%, a 5.599 pontos.
Na quarta-feira, o dólar à vista fechou em leve baixa de 0,08%, cotado a R$ 5,6395.
Na quarta-feira, o dólar à vista fechou em leve baixa de 0,08%, cotado a R$ 5,6395.
Dólar comercial
Compra: R$ 5,580
Venda: R$ 5,581
Venda: R$ 5,581
Dólar turismo
Compra: R$ 5,641
Venda: R$ 5,821
Venda: R$ 5,821
O que aconteceu com o dólar hoje?
Os
mercados globais digeriam novos dados sobre o mercado de trabalho dos
EUA em busca de sinais sobre o estado da maior economia do mundo e o
tamanho de um potencial corte de juros a ser realizado pelo Fed em sua
reunião deste mês.
Apesar do dado mais benigno para os pedidos de auxílio-desemprego, o relatório do setor privado reforçava alguns temores dos agentes financeiros sobre uma desaceleração agressiva da economia norte-americana, com um esfriamento do mercado de trabalho mais forte do que o esperado, o que deve ser considerado pelo Fed em sua próxima decisão.
No mês passado, o chair do Fed, Jerome Powell, afirmou que “chegou a hora” de ajustar a postura do banco central dos EUA, apontando que as autoridades não aceitariam um abrandamento adicional do mercado de trabalho.
Com isso, o dólar se enfraquecia ante a maioria de seus pares fortes e emergentes.
“Se você tem uma perspectiva de que a economia norte-americana está contraindo, tem a visão de cortes de juros lá e aqui mantém a diferença de juros com os EUA, a tendência é a valorização da nossa moeda frente ao dólar”, disse Vitor Oliveira, sócio da One Investimentos.
As atenções agora se voltam para o relatório de emprego de agosto do Departamento de Trabalho dos EUA, com expectativa de criação de 160.000 postos de trabalho, de 114.000 no mês anterior.
“As informações de segunda linha do mercado de trabalho dos EUA até agora mostram uma inegável condição de afrouxamento, e não há como o dólar não sofrer com isso. Outro número fraco amanhã pode confirmar um corte de maior magnitude do Fed em setembro e consolidar o caminho do dólar para baixo”, disse Eduardo Moutinho, analista de mercados do Ebury Bank.
No cenário nacional, o mercado ainda avaliava a perspectiva de uma alta na Selic, agora em 10,50% ao ano, na reunião do Copom deste mês, após um PIB acima do esperado para o segundo trimestre do ano e leituras recentes que mostraram a inflação se afastando do centro da meta de 3%.
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Via: Reuters/Infomoney
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Via: Reuters/Infomoney
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