Em alusão ao Dia Mundial
de Conscientização da Doença de Alzheimer, celebrado em 21 de setembro,
o governo de Rondônia, com atuação a Secretaria de Estado da Saúde
(Sesau), reforça orientações sobre a importância da prevenção e dos
cuidados com essa enfermidade, que afeta principalmente os idosos.
O médico
neurologista, Eduardo Magalhães, da Policlínica Oswaldo Cruz (POC),
explica que a Doença de Alzheimer é uma condição neurodegenerativa
caracterizada pela perda progressiva das funções cerebrais. “A doença é
mais comum em pessoas idosas, interferindo na rotina, na memória e nas
relações sociais”, destacou.
Magalhães ressaltou que, embora o Alzheimer seja amplamente associado ao esquecimento, é fundamental desmistificar essa relação. “Devemos eliminar preconceitos. Uma pessoa idosa, aos 80 anos, pode apresentar lapsos de memória sem necessariamente ter Alzheimer.
O acompanhamento
médico é crucial para essa diferenciação”, pontuou. Segundo
o neurologista, a doença é mais comum a partir dos 70 anos, embora
raramente afete pessoas mais jovens. O médico enfatiza ainda que, o
diagnóstico correto depende da análise de múltiplos sintomas, e não
apenas do esquecimento isolado.
HÁBITOS SAUDÁVEIS E PREVENÇÃO
A prevenção à Doença de Alzheimer, de acordo com o neurologista, deve começar na juventude, com a adoção de hábitos saudáveis. “Uma alimentação equilibrada, rica em carboidratos, proteínas e vegetais, associada à prática regular de atividades físicas e intelectuais, além de momentos de lazer e socialização, são essenciais para a saúde cerebral”, evidenciou.
O médico também alerta sobre os hábitos prejudiciais que podem contribuir para o desenvolvimento da doença, como o uso de cigarros convencionais e eletrônicos (vapes), o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, uma dieta inadequada e o sedentarismo.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha, destacou o compromisso do governo do estado com a saúde pública. “Trabalhamos para consolidar cada vez mais o sistema de saúde estadual. Nossos profissionais são referência em qualificação, competência e humanização, garantindo o melhor atendimento aos nossos pacientes”, afirmou.
EVOLUÇÃO E CUIDADOS
O tratamento para o Alzheimer envolve exames, como ressonância magnética cerebral e exames sanguíneos, além da prescrição de medicamentos e acompanhamento regular. Conforme o Ministério da Saúde, a doença pode evoluir ao longo de oito a dez anos, passando pelas fases inicial, moderada, grave e, por fim, terminal.
O tratamento para o Alzheimer envolve exames, como ressonância magnética cerebral e exames sanguíneos, além da prescrição de medicamentos e acompanhamento regular. Conforme o Ministério da Saúde, a doença pode evoluir ao longo de oito a dez anos, passando pelas fases inicial, moderada, grave e, por fim, terminal.
O titular da Sesau, Jefferson Rocha, destacou o compromisso da Policlínica Osvaldo Cruz em oferecer tratamento especializado para os idosos.
“Na POC,
disponibilizamos exames, consultas e medicamentos gratuitos, assegurando
uma rotina de cuidados que beneficia tanto o paciente quanto sua
família”, afirmou.
ATENDIMENTO
Embora ainda não exista cura para a Doença de Alzheimer, o tratamento está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O atendimento inclui acompanhamento por uma equipe multiprofissional, composta por médicos, fisioterapeutas, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, nutricionistas e psicólogos. As consultas podem ser agendadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
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