A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira dia 22 de Novembro de 2024 no Diário Oficial da União
resolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais,
popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo
definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive
substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de
uso.
A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e
uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios
androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no
desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os
implantes hormonais manipulados ao público em geral.
“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).
“É importante destacar que essa nova resolução não significa
aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao
contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do
Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de
implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a
nota.
Entenda
Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.
Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.
Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: Anvisa
Via: ebc
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