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14 dezembro, 2024

Parlamento da Coreia do Sul aprova destituição do presidente Yoon Suk Yeol.

 
A Assembleia da Coreia do Sul votou a favor da destituição do presidente Yoon Suk Yeol devido à declaração da lei marcial, que foi anulada logo após o anúncio. No sábado, a Assembleia Nacional aprovou a moção por 204-85 votos.
 
Assembleia Nacional da Coreia do Sul votou no sábado a destituição do presidente Yoon Suk Yeol pela imposição da lei marcial no dia 3 de dezembro.
 
Foi a segunda votação da Assembleia sobre a moção de destituição de Yoon. No sábado passado, o presidente sobreviveu à destituição depois da maioria dos deputados do partido no poder ter boicotado a votação.
 
Desde então, alguns deputados do Partido do Poder Popular anunciaram a sua intenção de votar a favor da destituição de Yoon numa segunda volta, à medida que os protestos públicos contra Yoon se intensificam e a sua popularidade cai a pique.
Para que a moção fosse aprovada, era necessário o apoio de 200 dos 300 deputados da Assembleia Nacional. A moção de impeachment contra Yoon levada a cabo no sábado,14 de dezembro, foi aprovada com 204 votos a favor e 85 contra.

Os poderes e deveres presidenciais de Yoon serão suspensos depois de lhe serem entregues as cópias do documento sobre a destituição. O Tribunal Constitucional vai analisar a votação e tem até 180 dias para decidir se destitui Yoon do cargo de presidente ou se lhe restitui os poderes. Entretanto, segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap, o primeiro-ministro Han Duck-soo assumirá o papel de presidente interino.

Se Yoon Suk Yeol for destituído do cargo, devem realizar-se eleições nacionais para escolher o seu sucessor num prazo de 60 dias.

Prometeu "lutar até ao fim", mas pediu desculpas por decretar a lei marcial

Desde que assumiu o cargo, em 2022, Yoon tem-se esforçado por fazer aprovar a sua agenda num parlamento controlado pela oposição e tem-se debatido com baixos índices de aprovação, devido a escândalos que o envolvem a si próprio e à sua mulher.

O presidente sempre recusou o cenário de uma demissão e afirmou que ia "lutar até ao fim" para defender a sua decisão de assumir o controlo total das instituições do país quando tentou impor a lei marcial. Contudo, no sábado passado, Yoon emitiu um pedido de desculpaspelo decreto da lei marcial, afirmando que não se iria eximir à responsabilidade legal ou política da declaração.

A decisão de Yoon durou apenas seis horas, mas criou uma crise política sem precedentes com muitos a apelarem à sua demissão, tanto na oposição como no seu próprio partido. Desde então, milhares de pessoas têm protestado nas ruas a pedir a demissão do presidente.

No momento em que anunciou a lei marcial, a 3 de dezembro, o líder sul-coreano apelidou o parlamento de “antro de criminosos” que bloqueiam os assuntos do Estado, prometendo eliminar os “seguidores desavergonhados da Coreia do Norte e as forças anti-estatais”.

A declaração da lei marcial foi a primeira do gênero no país em mais de 40 anos.
Traçando um paralelo com o Brasil de 2022, quando Presidente Bolsonaro foi incitado e pressionado a assinar um Decreto para por fim nas irregularidades eleitorais, muita gente o chamou de froux e tudo o mais como se uma pessoa sozinha pudesse fazer sem o aval do Congresso.

Um paralelo do Brasil
 Esse caso da Coréia do Sul veio para fazer o povo brasileiro ver e assimilar que um presidente não pode fazer tudo em um regime político como esse do Brasil. 
 
Jogar dentro das quatro linha é o correto.

Se o atual governo do Brasil comete muitos crimes e atrocidades contra a Nação, é porque tem apoio no Congresso e também no Judiciário, casdo contrário nem teria disputado Eleição obscura para o povo brasileiro até agora .
 
 
 
Post: G. Gomes
Informações: Euronews
Home: www.deljipa.blogspot.com

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