De iniciativa da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), além do impacto ambiental, o projeto promove ações de conscientização com as comunidades ribeirinhas da região, abordando práticas que minimizem impactos negativos nos ninhos e habitats das espécies. A ação, que alia ciência, educação e gestão ambiental, segue consolidando Rondônia como um modelo de preservação na Amazônia.
O
projeto Quelônios da Amazônia, implementado no estado há mais de 12
anos, tem como foco a manutenção dos estoques naturais dos quelônios.
Este ano, a iniciativa ampliou suas atividades, monitorando cerca de 80
quilômetros de rios e fortalecendo parcerias estratégicas, o que
resultou no aumento do número de filhotes coletados e soltos em relação
aos anos anteriores.
De acordo com Daniel Santos de Souza, coordenador da CUC, o trabalho realizado pela equipe assegura a sobrevivência das tartarugas e fortalece a conexão das comunidades locais com o meio ambiente. “Este ano, conseguimos soltar um número expressivo que reflete o sucesso do projeto e a relevância de continuarmos com ações constantes para preservar essas espécies. Cada tartaruga devolvida à natureza representa um avanço na recuperação dos estoques naturais e proteção da biodiversidade amazônica,” ressaltou.
Segundo o secretário da Sedam, Marco Antonio Lagos, os resultados alcançados refletem o trabalho e ações estratégicas. “Ao longo dos 12 anos de implementação do projeto, temos conseguido aumentar o número de filhotes protegidos e devolvidos à natureza. Isso só é possível devido às parcerias, à dedicação das equipes e ao engajamento das comunidades que reconhecem a importância dessa preservação para o equilíbrio ambiental,” afirmou.
Ainda no domingo, a Associação Comunitária Quilombola e Ecológica do Vale do Guaporé (Ecovale), em parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental e outros colaboradores, realizou uma importante ação de soltura de quelônios no Rio Guaporé, em Costa Marques. Durante a atividade, cerca de 250 mil filhotes de tartarugas foram devolvidos à natureza, marcando mais um avanço à conservação da biodiversidade local e o fortalecimento das iniciativas de preservação.
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