A Justiça do Distrito Federal decidiu manter a prisão de
Flávio Pacheco da Silva. Ele é acusado de explodir uma bomba em frente
ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) na última
quinta-feira dia 22 de Maio de 2025, em Brasília.
A prisão foi mantida após audiência realizada pelo Núcleo de
Audiências de Custódia (NAC) do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e
Territórios (TJDFT).
Apesar de a defesa do acusado e o representante do Ministério Público
defenderem a liberdade provisória, o juiz responsável pelo caso
entendeu que Flávio causou abalo à ordem pública e deve ter a prisão em
flagrante convertida para prisão preventiva, sem prazo determinado para
encerrar.
De acordo com o processo, o acusado ameaçou um vigilante que
estava na portaria do ministério ao ter a entrada barrada e disse que
iria "jogar uma bomba e matar todo mundo". Em seguida, ele
atirou um artefato no gramado em frente ao edifício e um barulho de
explosão foi ouvido pelos servidores que trabalhavam no local.
Reiteração criminosa
"A prisão preventiva é necessária para garantia da ordem pública, seja pela gravidade em concreto dos fatos apurados, seja para impedir a reiteração criminosa", justificou o magistrado.
"A prisão preventiva é necessária para garantia da ordem pública, seja pela gravidade em concreto dos fatos apurados, seja para impedir a reiteração criminosa", justificou o magistrado.
Durante o episódio, o ministério chegou a ser evacuado após a chegada da Polícia Militar.
Flávio Pacheco estava acompanhado de uma mulher e duas crianças. Após homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) negociarem a rendição, ele foi preso e encaminhado a uma delegacia.
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