Os representantes permanentes dos 27 países-membros da União Europeia
(UE) aprovaram nesta quarta-feira (19/05/2025) o 16º pacote de sanções contra a
Rússia por sua invasão à Ucrânia.
A medida agora terá que ser formalizada pelo Conselho de Relações Exteriores na próxima segunda-feira (24/082025), data que marca o terceiro aniversário do conflito.
A medida agora terá que ser formalizada pelo Conselho de Relações Exteriores na próxima segunda-feira (24/082025), data que marca o terceiro aniversário do conflito.
O novo pacote inclui novas personalidades e entidades russas na lista de
restrições da UE e prevê proibições de exportação para a Rússia, bem
como um veto de transações com portos e aeroportos do país que contornem
o teto do preço do petróleo. Ao todo, o bloco adicionou mais 73
embarcações da chamada frota paralela do Kremlin à sua lista.
Além disso, está prevista a proibição de importações de alumínio
primário russo, ideia que chegou a ser debatida no passado, mas nunca
foi aprovada devido à oposição de alguns Estados-membros em decorrência
de seu impacto econômico.
As novas punições devem atingir 53 pessoas físicas ou jurídicas, enquanto outros 48 cidadãos e 35 entidades terão seus ativos congelados e não poderão entrar na UE.
Por
fim, o plano especificará novos critérios de sanções contra a indústria
militar russa e os operadores e proprietários da frota paralela,
incluindo capitães de navios.
A aprovação é feita em meio à
pressão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a
realização de negociações sobre o destino da Ucrânia, o que lançou
dúvidas sobre a viabilidade a longo prazo das restrições.
Além
disso, é anunciada um dia após representantes dos governos
norte-americano e russo se reunirem na Arábia Saudita e estabeleceram
alguns pontos para atingir o objetivo de acabar com a guerra, mas sem
ter o país de Volodymyr Zelensky como parte das tratativas.
"O sinal da UE é claro, a linha continua a mesma, continuamos a apoiar a Ucrânia e a sancionar o agressor porque é certo e vai na direção da preservação da ordem internacional", enfatizaram fontes diplomáticas europeias.
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspt.com
Informações: Ansa
Home: www.deljipa.blogspt.com
Informações: Ansa
Nenhum comentário:
Postar um comentário
COMENTE E COMPARTILHE. OBRIGADO!