WASHINGTON - As Forças Armadas dos EUA criaram uma segunda zona
militar ao longo da fronteira com o México, acrescentando uma área no
Texas onde as tropas podem deter temporariamente migrantes ou invasores,
assim como já haviam determinado no Novo México.
O
presidente Donald Trump lançou uma campanha agressiva de fiscalização
da imigração após assumir o cargo, aumentando as tropas na fronteira sul
e prometendo deportar milhões de imigrantes que estão ilegalmente nos
Estados Unidos.
No início deste mês, o governo Trump designou uma faixa de 18,3 metros de largura ao longo de uma base no Novo México como uma "Área de Defesa Nacional".
No
final da quinta-feira, as Forças Armadas dos EUA disseram que haviam
designado uma segunda área ao longo da fronteira como a "Área de Defesa
Nacional do Texas".
A Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP, na sigla em inglês) mantém a jurisdição sobre as travessias ilegais de fronteira na área e as tropas entregariam os migrantes que detivessem à Patrulha de Fronteiras dos EUA ou a outras autoridades civis, de acordo com o Departamento de Defesa.
Oitenta e dois migrantes foram acusados de cruzar a área de segurança. Até o momento, as tropas dos EUA não detiveram nenhum deles e a operação foi realizada por funcionários da CBP.
A zona-tampão permite que o governo Trump use tropas para deter migrantes sem precisar invocar a Lei de Insurreição de 1807, que dá poderes ao presidente para enviar as forças armadas dos EUA para suprimir eventos como desordem civil.
Uma autoridade dos EUA disse à Reuters sob condição de anonimato que o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, afirmou na semana passada que, no momento, a Lei da Insurreição não era necessária.
Cerca de 11.900 soldados estão atualmente mobilizados na fronteira sudoeste dos EUA, onde o número de migrantes pegos atravessando ilegalmente em março caiu para o nível mais baixo já registrado, de acordo com dados do governo.
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Via: Agência Reuters
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Via: Agência Reuters
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