O presidente Lula da Silva, defendeu, nesta quinta-feira dia 19 de Junho de 2025, a proposta do governo federal de
promover mudanças nas regras do Imposto sobre Operações Financeiras
(IOF), incluindo o aumento das alíquotas cobradas atualmente, para cobrir a gastança desenfreada do seu governo sem nenhuma vontade de cortar os gastos.
“O IOF do Haddad [ministro da Fazenda], não tem nada demais”, disse Lula ao participar do podcast
Mano a Mano, apresentado pelo músico e compositor Mano Brown e pela
jornalista Semayat Oliveira, e disponibilizado nesta quinta-feira dia 19 de Junho de 2025.
“O Haddad quer que as bets paguem [mais] imposto de renda; que as
fintechs paguem; que os bancos paguem. Só um pouquinho, para a gente
poder fazer a compensação, porque toda vez que a gente vai ultrapassar o
arcabouço fiscal, temos que cortar no Orçamento”, acrescentou o
presidente, admitindo que o aumento do IOF “é um pouco para fazer esta
compensação” e evitar cortes orçamentários.
As declarações do presidente ocorrem em meio à forte resistência do Congresso Nacional a alterações no IOF. Na última segunda-feira (16), a Câmara dos Deputados aprovou,
por 346 votos a 97, a urgência para a tramitação do projeto legislativo
(PDL 314/25) que trata da possível suspensão dos efeitos do recente
decreto do governo federal sobre mudanças nas regras do IOF.
“A gente quer fazer justiça tributária. Queremos que as pessoas que ganham mais, paguem mais [impostos]. Que quem ganha menos, pague menos. E que as pessoas vulneráveis não paguem impostos”, declarou o presidente.
“A gente quer fazer justiça tributária. Queremos que as pessoas que ganham mais, paguem mais [impostos]. Que quem ganha menos, pague menos. E que as pessoas vulneráveis não paguem impostos”, declarou o presidente.
A aprovação da urgência permite que o Plenário da Câmara dos Deputados vote o decreto do governo sem que este seja discutido nas comissões parlamentares. O decreto do governo foi apresentado no último dia 11, junto com uma Medida Provisória também relacionada ao IOF.
Com uma proposta de corte de gastos, as duas recentes medidas foram anunciadas como uma forma do governo recalibrar proposta anterior, de 22 de maio – quando a equipe econômica anunciou o contingenciamento de R$ 31,3 bilhões do Orçamento Geral da União a fim de assegurar o cumprimento da meta fiscal estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Na ocasião, o governo propôs elevar a alíquota de várias operações financeiras, incluindo o IOF, mas recuou no mesmo dia, diante das críticas de empresários e parlamentares, incluindo alguns da própria base governista.
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: governo Lula
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