O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo pediu nesta segunda-feira dia 15 de Setembro de 2025 à Justiça o cancelamento de três outorgas da rádio Jovem Pan. A outorga representa a autorização concedida para as emissoras de rádio e TV funcionarem.
A solicitação faz parte das alegações finais do processo protocolado em 2023 contra a emissora pela acusação de difusão de desinformação contra o sistema eleitoral e às instituições durante o governo de Jair Bolsonaro.
O MPF segue a mesma narrativa do STF, onde, segundo eles ninguém pode criticar o Sistema eleitoral brasileiro onde ninguém consegue auditar nada e a palavra final fica sempre com o TSE que se sempre se acha acima de tudo e de todos em matéria de confiabilidade. Ou seja, ninguém pode auditar ou questionar.
Na manifestação, o órgão reitera que a emissora teve “papel fundamental na campanha de desinformação”, veiculando “informações falsas” e incitações à intervenção das Forças Armadas.
De acordo com o MPF, a Constituição e as leis que regem a radiodifusão no país impedem a conduta adotada pela emissora.
“A Jovem Pan assumiu o reprovável papel de principal caixa de ressonância, na esfera pública brasileira, de discursos que pavimentavam as ações golpistas que vieram a ser desveladas, dando-lhes uma aparência indevida de suposta legitimidade”, diz o MPF.
Além do cancelamento das outorgas, o MPF também pediu à Justiça que a Jovem Pan pague R$ 13,6 milhões em danos morais coletivos e veicule em sua programação conteúdos sobre a confiabilidade das eleições.
O caso será analisado pela 6ª Vara Cível da Justiça Federal em São Paulo. Não há prazo para decisão.
Outro lado
A fonte entrou em contato com a diretoria da Jovem Pan e aguarda retorno. O espaço está aberto para manifestação.
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: ebc
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