Após
35 dias em greve, nesta terça-feira dia 22 de Setembro de 2020 funcionários dos Correios
devem voltar ao trabalho. Ontem dia 21, no julgamento do dissídio da
categoria, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) aprovou reajuste de
2,6%. A
maioria dos ministros também entendeu que o movimento, que começou em
17 de agosto, não foi abusivo. Pela decisão, metade dos dias de greve
será descontado do salário dos empregados, a outra metade terá que ser
compensada. No caso de descumprimento da decisão de retorno imediato, a
multa diária foi fixada em R$ 100 mil Reais..


Em nota, a Federação Nacional dos
Trabalhadores em Empresa dos Correios e Similares ( Fentect), criticou a
decisão do TST. “
Essa decisão representa mais um ataque aos direitos
da classe trabalhadora, e um retrocesso a nossa categoria. É mais uma
mostra de como o Judiciário se mantém servil ao patronato, atuando de
forma político partidária, e se mantendo distante do propósito de
justiça e dignidade à classe trabalhadora”, disse José Rivaldo da Silva,
secretário-geral da federação, defendendo sua Categoria.
Além de considerar o reajuste insuficiente,
entre as maiores perdas contabilizadas pela entidade está a redução dos
dias de licença maternidade na empresa, que passará de 180 dias, como
praticada em todo o governo federal, para 120 dias.
O documento
publicado pela Federação diz que a entidade realizará, na manhã de hoje,
reunião com sua diretoria para avaliação do cenário. Apesar de não
falar explicitamente em manutenção da greve, a Fentect orienta todos os
sindicatos filiados a manterem a realização de assembleias previstas
para hoje, para analisar a proposta e “decidir de forma coletiva e
democrática sobre o resultado do julgamento.”
Retomada de serviços
Os Correios também se manifestaram sobre o
resultado do dissídio. Também em nota, a empresa esclareceu que segue
executando o plano de continuidade do negócio, com a realização de
mutirões de entrega, inclusive em fins de semana e feriados, com o
objetivo de reduzir os efeitos da paralisação parcial dos empregados à
população.
Nada mais justo, afinal os usuários nada tem culpa nenhuma nas paralisações dos Correios.
A estatal acrescentou que, desde o mês de
julho, buscou negociar os termos do Acordo Coletivo de Trabalho
2020/2021, de maneira “a fortalecer as finanças e preservar sua
sustentabilidade”. “A empresa agora empreenderá todos os esforços para
recompor os índices de eficiência dos produtos e serviços, considerados
essenciais, nesse momento em que a população brasileira mais precisa”,
garante o documento.
Em meio à toda essa celeuma, a população em sua maioria pede pela privatização com urgência dessa estatal e muitas outras, uma vez que sofrem com os péssimos trabalhos ora prestados pelos Correios que ficou arcaico com o advento da Internet, e atualmente se limita a entregar encomendas e nem sempre com eficiência.
Informações: ebc
Post: G. Gomes
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