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19 novembro, 2020

Educação: Banco Mundial libera US$ 10 milhões para apoiar reforma do ensino médio.

 
( Foto: Arquivo/Agência Brasil)
Nesta semana, uma parcela de US$ 10 milhões será liberada pelo Banco Mundial em razão do cumprimento de meta relacionada à pré-avaliação do programa de fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI). “A liberação desses recursos é um resultado do trabalho articulado e conjunto do Ministério da Educação (MEC) e das secretarias de educação estaduais e distrital no desenvolvimento das atividades da reforma do ensino médio”, destaca a secretária de Educação Básica do MEC, Izabel Lima Pessoa.

Até sexta-feira dia 20 de Novembro de 2020, representantes do MEC, do Ministério da Economia e do Banco Mundial tratarão das ações previstas no acordo de empréstimo da instituição financeira concedido ao Governo Federal para apoiar a implementação do Novo Ensino Médio.

De acordo com o especialista líder em educação do Banco Mundial, Marcelo Becerra, a missão nesta semana tem como um dos principais objetivos a adequação do projeto às necessidades atuais, incluindo a revisão de algumas metas e ações. “O projeto tem avançado bastante nos últimos meses, com uma liderança forte do MEC, estimando-se, portanto, uma reestruturação bem-sucedida e uma boa execução de desembolsos nos próximos meses”, avalia.

A previsão é de que novos desembolsos sejam feitos a partir do próximo mês, com o cumprimento de metas processuais do EMTI. Novas liberações também deverão ocorrer ao longo do primeiro semestre de 2021, com a aprovação e a homologação dos currículos estaduais alinhados à Base Nacional Comum Curricular. 
 
Acordo
O acordo entre o Governo Federal e o Banco Mundial foi assinado em 24 de maio de 2018 e tem vigência de 2018 a 2023. Por meio dele, foram destinados US$ 221 milhões para programas e ações do Plano Plurianual (PPA) previamente selecionados e acordados, relacionados ao ensino médio, e também vinculados a uma parte do orçamento do MEC à resultados. Dessa forma, foram definidos indicadores vinculados a desembolsos relacionados aos objetivos do programa, condicionados ao cumprimento de metas.

Adicionalmente, US$ 29 milhões foram destinados para apoiar ações de assistências técnicas, de modo a fortalecer a capacidade institucional do MEC e das secretarias de educação nos estados.

Informações: Ministério da Educação
Post: G. Gomes
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Mais de 900 famílias serão beneficiadas com Regularização Fundiária de territórios quilombolas.

 
 (Foto: Incra )
Para dar continuidade ao processo de regularização fundiária de três territórios quilombolas, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos repassou R$ 2,5 milhões para que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) indenizasse os proprietários dos imóveis que somam uma área de 3,6 mil hectares.

Após a regularização, cerca de 994 famílias quilombolas e aproximadamente 4,9 mil pessoas serão beneficiadas nos territórios quilombolas de Santa Rosa dos Pretos, na cidade de Itapecuru Mirim (MA); Kalunga do Mimoso, em Arraias (TO); e Mata Cavalo, em Nossa Senhora do Livramento (MT).

Articulado pela Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, o aditivo ao Termo de Execução Descentralizada (TED) garante a continuidade do processo de regularização fundiária.

Este é o primeiro passo, porém é muito importante depois conseguir a imissão de posse e entregar a terra. É um trabalho contínuo e cumpre a nossa missão na secretaria”, aponta o secretário nacional substituto da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Esequiel Roque do Espírito Santo.



Informações: Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos
Post: G. Gomes
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Anvisa publica Instrução que busca acelerar registro de vacinas no Brasil.

 

Publicada nesta quarta-feira dia 18 de Novembro de 2020, no Diário Oficial da União (DOU), a Instrução Normativa nº 77 tem como objetivo acelerar a disponibilização à população brasileira de registros de vacinas contra a Covid-19. Mas, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a medida só terá efeito se demonstradas qualidade, segurança e eficácia, conforme os requerimentos técnicos e regulatórios vigentes.

O documento dispõe sobre o procedimento de submissão contínua de dados técnicos para o registro de vacinas contra o coronavírus. 


Na prática, permite a otimização da força de trabalho da Agência. Ou seja, à medida que os dados técnicos das vacinas forem sendo gerados e apresentados, a Anvisa vai trabalhando no aditamento das informações. Dessa forma, não será preciso, portanto, esperar a conclusão dos estudos para enviar os dados ao órgão regulador federal. 

Vale destacar, no entanto, que esse procedimento valerá somente para as vacinas de Covid que estiverem em fase 3 de desenvolvimento clínico.

A publicação de hoje é a formalização de um procedimento que a gente já tinha definido no mês passado, que é a possibilidade da empresa, ao invés de esperar todos os documentos ficarem prontos pra pedir um registro na Anvisa, ela tem a possibilidade de mandar esses documentos de forma parcial, em pequenos pacotes, para que a gente já possa fazer a análise e já colocar as nossas considerações, nossas dúvidas”, explica o gerente-geral de Medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes. 

Agilidade no tempo de análise
Segundo a norma publicada no Diário Oficial da União, a cada protocolo de aditamento de dados referentes à vacina, a Anvisa analisará a documentação em até 20 dias, contados a partir da data do protocolo. A empresa somente poderá protocolar um novo aditamento após a conclusão do mesmo tipo anterior. A empresa será comunicada por ofício sobre a conclusão da análise de cada aditamento.

A gente não está abrindo mão de nenhum critério técnico, de nenhum rigor científico necessário para aprovar uma vacina aqui no Brasil", afirma o gerente-geral de Medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes

A gente acredita que se conseguir avaliar uma grande quantidade de documentos antes do pedido formal de registro, o tempo de análise para pedido de registro vai ser menor”, acrescenta o gerente da Anvisa.

Outras autoridades regulatórias de referência, como a dos Estados Unidos, da Europa, da Suíça e da China, já utilizam a submissão contínua em situações específicas.

Aqui no Brasil, a gente colocou essa possibilidade especificamente para vacinas da Covid-19 porque a gente entende que existe uma prioridade nesse pleito e também porque a gente sabe que exige um esforço enorme da Anvisa no sentido de analisar todos esses pequenos pacotes de submissão que são mandados”, reitera Gustavo Mendes.

No entanto, o gerente explicou que a Anvisa não abrirá mão de nenhum requisito técnico. “A gente não está abrindo mão de nenhum critério técnico, de nenhum rigor científico necessário para aprovar uma vacina aqui no Brasil. 
 

Etapas de desenvolvimento de vacinas
Para ser comercializada e disponibilizada no Brasil, uma vacina precisa seguir várias etapas obrigatórias, que incluem pesquisa básica e testes não clínicos, estudos clínicos em três fases e registro.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária é responsável por autorizar os ensaios clínicos de vacinas contra o novo coronavírus que vêm sendo estudadas. Atualmente, o Brasil participa de quatro testes. Juntos, eles contam com cerca de 33 mil voluntários brasileiros, distribuídos entre os seguintes estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Distrito Federal, Bahia, Rio Grande do Norte, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Os testes de vacinas autorizadas no Brasil: a Oxford-Astrazeneca, proveniente do Reino Unido; a Coronavac (Sinovac-Instituto Butantã), da China; a Pfizer-Wyeth, dos Estados Unidos; e a Johnson & Johnson (Janssen-Cilag), da Europa.

Fique por dentro do mapa das vacinas em teste no Brasil

Informações: Anvisa
Post: G. Gomes
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18 novembro, 2020

Boletim Diário Nº 244 sobre Covid-19 em Rondônia de 18 de Novembro de 2020.

 
O Governo de Rondônia, por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), divulga os dados referentes ao coronavírus (Covid-19) no Estado.

Nesta quarta-feira dia 18 de Novembro de 2020 foram consolidados os seguintes resultados para Covid-19 em Rondônia:
  • Casos confirmados – 76.019
  • Casos ativos – 6.554 (89,39%)
  • Pacientes recuperados – 67.954 (89,39%)
  • Óbitos – 1.511 (1,99%)
  • Pacientes internados na Rede Estadual de Saúde – 160
  • Pacientes internados na Rede Filantrópica – 3
  • Pacientes internados na Rede Privada – 63
  • Pacientes internados na Rede Municipal de Saúde – 30
  • Total de pacientes internados – 256
  • Testes Realizados – 244.359
  • Aguardando resultados do Lacen – 904
No Estado, os números de casos confirmados, recuperados e de óbitos, desde o primeiro registro em 21 de março até hoje (18 de novembro), por Covid-19 são:
TOTAL DE CASOS EM RONDÔNIA – 18/11/2020
MUNICÍPIOS CASOS CONFIRMADOS RECUPERADOS ÓBITOS
Porto Velho 35.464 29.019 797
Ariquemes 6.123 5.878 102
Vilhena 4.151 4.041 68
Ji-Paraná 3.714 3.567 88
Guajará-Mirim 3.092 2.991 91
Cacoal 2.715 2.620 37
Jaru 2.034 1.945 29
Rolim de Moura 1.832 1.783 23
Machadinho D’Oeste 1.616 1.559 10
Candeias do Jamari 1.583 1.464 32
Nova Mamoré 1.247 1.189 9
Ouro Preto do Oeste 1.109 989 27
Alta Floresta D’Oeste 928 905 13
São Miguel do Guaporé 922 898 16
Buritis 828 795 11
Chupinguaia 788 778 7
Pimenta Bueno 714 696 13
Espigão D’Oeste 615 600 12
Presidente Médici 581 543 12
Cujubim 489 452 8
Alto Paraíso 388 372 8
Itapuã do Oeste 380 357 8
Nova Brasilândia D’Oeste 349 342 4
Costa Marques 341 328 7
São Francisco do Guaporé 334 320 4
Monte Negro 293 288 4
Cerejeiras 277 270 6
Colorado do Oeste 264 240 4
Alto Alegre dos Parecis 216 205 9
Pimenteiras do Oeste 207 201 6
Nova União 204 198 2
Urupá 201 193 3
Campo Novo de Rondônia 177 168 6
Vale do Anari 161 152 1
Alvorada D’Oeste 160 147 7
Santa Luzia D’Oeste 158 156 1
Cabixi 138 130 5
Seringueiras 137 137 0
Rio Crespo 129 128 0
Mirante da Serra 127 119 3
Theobroma 118 117 1
Governador Jorge Teixeira 113 107 2
Castanheiras 89 82 3
Vale do Paraíso 89 82 2
Cacaulândia 84 84 0
São Felipe D’Oeste 82 80 1
Novo Horizonte do Oeste 70 69 1
Teixeirópolis 50 46 1
Corumbiara 48 45 3
Ministro Andreazza 40 33 1
Parecis 27 25 1
Primavera de Rondônia 23 21 2
Rondônia 76.019 67.954 1.511

CASOS REGISTRADOS NAS ÚLTIMAS 24 HORAS EM RONDÔNIA

MUNICÍPIOS CASOS CONFIRMADOS ÓBITOS
Porto Velho 251 2
Ariquemes 18 0
Vilhena 1 0
Ji-Paraná 20 0
Guajará-Mirim 2 0
Cacoal 19 0
Jaru 0 0
Rolim de Moura 7 0
Machadinho D’Oeste 0 0
Candeias do Jamari 5 0
Nova Mamoré 0 0
Ouro Preto do Oeste 2 0
Alta Floresta D’Oeste 1 0
São Miguel do Guaporé 3 0
Buritis 20 0
Chupinguaia 0 0
Pimenta Bueno 2 0
Espigão D’Oeste 0 0
Presidente Médici 3 0
Cujubim 4 0
Alto Paraíso 3 0
Itapuã do Oeste 0 0
Nova Brasilândia D’Oeste 0 0
Costa Marques -1 1
São Francisco do Guaporé 1 0
Monte Negro 0 0
Cerejeiras 0 0
Colorado do Oeste 4 0
Alto Alegre dos Parecis 0 0
Pimenteiras do Oeste 0 0
Nova União 0 0
Urupá 1 0
Campo Novo de Rondônia 0 0
Vale do Anari 0 0
Alvorada D’Oeste 0 0
Santa Luzia D’Oeste 0 0
Cabixi 0 0
Seringueiras 0 0
Rio Crespo 0 0
Mirante da Serra 0 0
Theobroma 0 0
Governador Jorge Teixeira 1 0
Castanheiras 0 0
Vale do Paraíso 0 0
Cacaulândia 0 0
São Felipe D’Oeste 0 0
Novo Horizonte do Oeste 0 0
Teixeirópolis 0 0
Corumbiara 0 0
Ministro Andreazza 0 0
Parecis 0 0
Primavera de Rondônia 0 0
Rondônia 367 3

ÚLTIMAS ATUALIZAÇÕES

Hoje dia 18 de Novembro foram registrados três óbitos por Covid-19 em Rondônia, sendo:
  • 02 mulheres de Porto Velho (69 e 73 anos)
  • 01 homem de 81 anos do município de Costa Marques.
Após investigação epidemiológica foi constatado um caso a menos, considerando a edição anterior, no município de Costa Marques, em decorrência de ajuste no banco de dados, visando excluir duplicidades de notificações.

OBSERVAÇÕES

A Agevisa reforça ainda que os dados são analisados diariamente pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), que acompanha também a investigação epidemiológica feita pelas equipes de saúde nos municípios, para checagem de dados.

Para informações detalhadas e relatórios na íntegra, acesse o Portal Coronavírus em Rondônia, através do endereço: coronavirus.ro.gov.br.

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Leia Mais:
Informações: Agevisa
Post: G. Gomes
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Gaeco prende 8 advogados e líder nacional de célula jurídica do PCC em São Paulo.

 
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), deflagrou hoje dia 18 de Novembro de 2020 operação para desarticular a célula jurídica da organização criminosa que atua no estado, a chamada Primeiro Comando da Capital (PCC). A Operação Fast Track, com o apoio da Polícia Militar, cumpre 13 Mandados de Prisão e 23 Mandados de Busca e Apreensão.

A ação foi deflagrada para interromper a comunicação entre integrantes da organização que estavam presos com os que estão em liberdade, feita por intermédio de advogados pagos com recursos obtidos por meio do tráfico de drogas. 

O principal alvo da operação foi B.F.LF., conhecido como Armani, que, depois da transferência da cúpula da organização para presídios diferentes, visando impedir que eles continuassem a transmitir ordens de dentro dos presídios, foi nomeado o comandante nacional da Célula Setor do Universo.

Armani contratou advogados com atuação em diversas regiões do território nacional, com a finalidade de permitir que os chefes do PCC, presos, continuassem a se comunicar com integrantes da facção em liberdade. Por meio de atendimentos presenciais, os advogados contratados levavam informações aos líderes e recebiam ordens que deveriam ser transmitidas a outros criminosos”, explicou o MPSP.
Tratamentos médicos milionários 

Acrescentou que outra função de Armani na gestão do chamado Setor do Universo era custear tratamentos médicos milionários para os membros de cúpula do PCC. Diante de um problema oftalmológico apresentado por um dos líderes da organização, Armani autorizou pagamentos no valor de R$ 72 mil. O Setor do Universo providenciava também estadia e casas de apoio para familiares de presos nas penitenciárias federais. 

Ainda segundo o MPSP, os advogados também intermediavam o pagamento de propinas a policiais, transmitiam cobranças de dívidas e até ameaças de morte a mando da organização. 

Não raro, os próprios advogados se envolviam em disputas que eram solucionadas pelo sistema de disciplina da facção, mediante o exercício de poderes de decisão por Armani, indicando inserção na estrutura hierárquico-piramidal do PCC”, disse o MPSP.

O Gaeco identificou, ainda, uma célula da facção denominada Setor CDHU ou Setor dos APs. Por meio desse núcleo, o PCC assumiu a posse e a propriedade de dezenas de imóveis vinculados à Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e à Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab). Os imóveis eram destinados a familiares de presos ou egressos filiados à organização, estimulando novos recrutamentos para garantir o vínculo entre o integrante da facção e o PCC.
 
Recrutamento
Destinados exclusivamente a familiares de presos ou egressos que sejam filiados à organização criminosa, os apartamentos estimulam novos recrutamentos e garantem a perpetuação do vínculo entre o integrante da facção e o Primeiro Comando da Capital.

Os responsáveis por gerir os apartamentos procuravam novas unidades que estivessem vazias e as ocupavam. Em seguida, associavam o imóvel a uma outra pessoa, que atuava como laranja.  Síndicos de unidades do CDHU auxiliavam na localização e aquisição desses apartamentos.

Em diálogos interceptados, foram captadas diretrizes específicas para que se impedisse a ocupação de apartamentos por “famílias necessitadas”, especialmente com crianças. No diagnóstico da facção, “se família entrar com criança, não sai mais”, motivo pelo qual as investidas dos integrantes da célula deveriam ser sempre rápidas”, disse o MPSP.

Equipes do Ministério Público de São Paulo estiveram em Rondônia. Houve, também, cumprimento de mandados em Brasília (DF), Mossoró (RN) e diversos municípios paulistas. As investigações foram realizadas com apoio do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN).
 
Informações: MP/SP
Post: G. Gomes
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