
Ao
fazer hoje dia 22 de Dezembro de 2020 um balanço das ações executadas ao longo deste ano, o
ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, disse que foram
concluídas 6,2 mil obras de pequeno, médio e grande portes nas áreas de
habitação, saneamento, mobilidade, desenvolvimento regional e urbano,
segurança hídrica e proteção e defesa civil.

Segundo a pasta, foram entregues neste ano
410 mil unidades habitacionais. Destas, 61 mil a famílias com renda
mensal de até R$ 1,8 mil, o que beneficiou mais de 1,6 milhão de
pessoas. “No início de 2020, quase 100 mil unidades paralisadas, mas 30
mil foram retomadas”, afirmou o ministro, ao apresentar as ações
ministeriais.
Das 6,2 mil obras e intervenções concluídas,
3,1 mil estão relacionadas à mobilidade, 108 são empreendimentos na
área de saneamento e 180 são de desenvolvimento regional e urbano,
informou o ministro.
No total, foram pagos R$ 765 milhões a 346
municípios como forma de apoio financeiro da Defesa Civil nacional. Pelo
menos 102 obras foram concluídas com recursos com esses recursos, sendo
55 obras estruturantes de segurança hídrica, 45 empreendimentos de
urbanização e 1,5 mil sistemas de abastecimento de água. Além disso
foram perfurados 946 poços.
No âmbito das superintendências de
Desenvolvimento Regional foram concluídas mais de 200 obras nas regiões
Centro-Oeste, Nordeste e Amazônica. Outras 90 ações foram implementadas
por meio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do
Parnaíba (Codevasf) nas áreas de pavimentação, apoio aos setores
produtivos, preservação de nascentes, sistemas de abastecimento e
esgotamento sanitário.
Empregos
O ministério estima, também, que as ações
contribuíram para manutenção e geração de 4 milhões de empregos diretos,
indiretos e induzidos, “em um período em que todos os países sofreram
com severos efeitos econômicos e sociais causados pela pandemia mundial
da covid-19”.
A pasta destacou ações para a ampliação de
investimentos feitos por meio de parcerias público-privadas, por meio da
reestruturação de políticas públicas que visam apoiar e ampliar
oportunidades nos setores produtivos que melhoram a qualidade de vida da
população.
Na avaliação de Marinho, o novo Marco
Regulatório do Saneamento e o programa habitacional Casa Verde e Amarela
trazem mudanças “estruturantes” nos processos e na legislação, de forma
a dar “eficiência à aplicação dos recursos públicos”.
Água potável
Uma das prioridades do ministério é levar
água potável para famílias que ainda dependem de carros-pipas ou de
outras fontes que não oferecem garantia constante de abastecimento, de
acordo com nota da pasta. No total, foram entregues neste ano 2,4 mil
obras e equipamentos para ampliar a oferta de água, incluindo sistemas
de abastecimento, adutoras, microssistemas, dessalinizadores, barragens,
açudes e perfuração de poços.
O ministério investiu cerca de R$ 1,7 bilhão
em projetos como integração do Rio São Francisco, Cinturão das Águas do
Ceará, vertentes litorâneas da Paraíba, ramal e adutora do Agreste
Pernambucano, canal do Sertão Alagoano e barragem de Oiticica, no Rio
Grande do Norte.
Ao lançar o edital do Programa Águas
Brasileiras, na última sexta-feira (18), o ministro do Desenvolvimento
Regional, Rogério Marinho, disse que um dos objetivos de sua pasta é
plantar árvores em parceria com a iniciativa privada. A ideia é avançar
na instituição de “mecanismos de inversão de multas ambientais” e de
pagamentos por serviços ambientais.
“O programa permite que empresas ONGs,
universidades, fundações e empresas privadas apresentem projetos de
recuperação de nascentes e bacias degradadas. A ideia é proteger as
nascentes, desassorear os rios, preservar barrancas, plantar matas
ciliares, tratar o esgoto das cidades ao longo dos perímetros. Além
disso, acondicionar de forma adequada os resíduos sólidos e,
principalmente, permitir que a população ribeirinha se integre no
processo com arranjos produtivos locais que permitam o desenvolvimento
sustentável”, disse.
O programa conta com a participação de
ministérios e Controladoria Geral da União. Estão envolvidos
Agricultura, Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente e Desenvolvimento
Regional que vão atuar na recuperação águas degradadas, na revitalização
de áreas de preservação permanente, informou o ministro. O edital do
programa deve ser publicado em janeiro.
Saneamento
Segundo o ministro, o setor de saneamento é o
grande "problema brasileirol”, uma vez que “mais de 100 milhões que não
têm tratamento adequado de esgoto".
"Nosso cartão-postal, a Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro, é a ponta de iceberg.
Estamos negociando com o governo local a possibilidade de a iniciativa
privada se associar à companhia do estado para investir e levar
tratamento de água e esgoto a 100% da população ao longo dos próximos 12
ou 13 anos. Uma das ações consignadas é a despoluição da Baía da
Guanabara”, disse.
Informações: MDR
Post: G. Gomes
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