A partir desta sexta-feira dia 16 de Abril de 2021, mais 2,3 milhões de medicamentos do kit
intubação serão distribuídos pelo Ministério da Saúde. Os insumos foram
adquiridos na China e doados ao governo federal por empresas como a
Petrobras, Vale, Engie, Itaú Unibanco, Klabin e Raízen.

“Com esta doação, nós conseguimos garantir,
conforme os dados enviados, pelo menos 10 dias de abastecimento em
relação ao bloqueador neuromuscular, analgesia e sedação por midazolam, e
15 dias com propofol. O estado é o responsável, junto aos municípios,
para fazer a redistribuição em sua própria rede assistencial”, ressaltou
o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE),
Hélio Angotti Neto.
As equipes do Ministério da Saúde já estão prontas para iniciar a distribuição dos chamados kit
intubação. “Com base em experiências anteriores, a expectativa é de que
em menos de 48 horas os medicamentos sejam distribuídos para todos os
estados”, ressaltou o secretário-executivo do Ministério da Saúde,
Rodrigo Cruz.
Critérios
Os hospitais do SUS são os primeiros da lista a receber os kits.
São eles que definem o consumo médio mensal e os seus estoques aos
estados – informações essenciais para orientar, na ponta, os critérios
de divisão dos lotes de medicamentos entre os entes federativos.
Segundo o Ministério da Saúde, os dados são
apresentados em reuniões tripartites, que ocorrem três vezes por semana,
envolvendo representantes dos secretários estaduais e municipais de
saúde - Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho
Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e do Ministério
da Saúde. A pasta também conta com a colaboração da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa), que monitora a produção nacional dos
medicamentos.
“A partir daí, traçamos estratégias de
aquisição e de distribuição desses medicamentos, com o intuito de
regularizar a distribuição nacional. No momento seguinte, o Ministério
executa as estratégias, fazendo aquisições nacionais ou internacionais e
propondo uma pauta de distribuição aos estados, que é aprovada pelo
Conass e Conasems”, explicou Cruz.
Desde o início da pandemia da covid-19, o
Ministério da Saúde já enviou aos estados e municípios mais de 8,6
milhões de medicamentos para intubação. Além disso, atua na aquisição de
medicamentos hospitalares por outros meios: há dois pregões em aberto e
está em andamento uma compra direta via Organização Pan-Americana da
Saúde (Opas).
Segundo o ministro da Saúde, Marcelo
Queiroga, a ação vai reforçar a assistência ao Sistema Único de Saúde
(SUS) e os cuidados aos pacientes em todo o país. “A obrigação de
adquirir esses medicamentos é de estados e municípios. Todavia, estamos
em uma emergência pública internacional e nós temos que tomar as
providências necessárias para assegurar o abastecimento em todo o país,
principalmente em municípios menores que não têm condições de
compra”, afirmou.
Informações: Ministério da Saúde
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com