O
Fundo Monetário Internacional (FMI) destacou em Relatório Anual
divulgado nessa quarta-feiradia 22 de Setembro que o desempenho econômico do Brasil
tem sido melhor do que o esperado,
“em parte devido à resposta enérgica
das autoridades”, à medida que a economia emerge da desaceleração
causada pela Covid-19. O FMI projeta um crescimento de 5,3% para o
Brasil neste ano e uma queda da dívida pública de 99% para 92% do
Produto Interno Bruto (PIB).
O organismo elogiou as autoridades
brasileiras por sua resposta política decisiva ao impacto da Covid-19 na
economia. Segundo o FMI essas políticas reduziram significativamente a
gravidade da recessão de 2020 e amorteceram seu impacto sobre os pobres e
vulneráveis, ao mesmo tempo em que prepararam o terreno para uma forte
recuperação em 2021. O Fundo ainda parabenizou o ímpeto de reformas
institucionais visando criar as bases para uma economia mais
competitiva.
Segundo trecho do comunicado do FMI à
imprensa, “
os diretores saudaram a ambiciosa agenda de reforma do lado
da oferta, com o objetivo de aumentar a produtividade, o crescimento
potencial e os padrões de vida. É necessária uma ação concertada para
liberalizar o comércio exterior e os mercados de produtos, aumentar a
flexibilidade do mercado de trabalho formal e melhorar a governança. O
fortalecimento da eficácia e previsibilidade das estruturas
anticorrupção e ABC/CFT permanece crítico. Também são necessárias
medidas para melhorar ainda mais o ambiente para o investimento do setor
privado.”
Segundo o secretário especial de
Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Da
Costa, o relatório anual elaborado pelo FMI é um importante instrumento
técnico que apresenta os avanços na área econômica do nosso país. “O
resultado positivo que tivemos este ano é fruto de uma conjunção de
ações, muito bem coordenadas e alinhadas, em que nossa grande meta é
maior liberdade para empreender e crescer em um novo Brasil, um país
mais produtivo e competitivo. A conjunção de medidas concretas que
preservam o equilíbrio fiscal e promovem a competitividade tem sido a
marca de toda a equipe do Ministério da Economia”, destacou.
O documento aponta ainda que o Governo
está otimista com sua agenda de reformas pró-mercado, que estão mudando a
cultura econômica do país e ganhando força no Congresso.
O FMI ressalta os recentes marcos
legislativos que visaram melhorar o ambiente de negócios no Brasil,
atrair investimentos privados e aprimorar a produtividade e competição,
ao mesmo tempo em que reconhece o escopo para maiores avanços em
iniciativas de desregulamentação e aprimoramento do sistema tributário.
O relatório destaca as principais
reformas econômicas desenvolvidas pela Secretaria Especial de
Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec/ME),
voltadas ao setor produtivo brasileiro, adotadas durante o período da
pandemia, as quais estão baseadas em três eixos estratégicos:
— Melhoria do ambiente de negócios,
que objetiva reduzir o Custo Brasil em R$ 1 trilhão e aumentar em 30% a
produtividade das micro e pequenas empresas;
— Choque de investimento privado, que
busca somar mais R$ 107 bilhões ao ano em investimentos privados em
infraestrutura e atingir a média da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento (OCDE) no ranking do Product Market Regulation (PMR) em
dois anos;
— Futuro digital e produtivo, que visa
aumentar em 20% a maturidade digital do setor produtivo, posicionar o
país como Top 3 Ecossistema Global Startups e qualificar 10 milhões de
pessoas em habilidades do futuro.
Nos últimos meses de 2021, o relatório menciona a conclusão de importantes reformas, como por exemplo:
• Marco Legal da Liberdade Econômica;
• Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe);
• Lei de Falências;
• Sistema de Defesa do Empreendedor;
• MP do Ambiente de Negócios;
• Frente Intensiva de Avaliação Regulatória e Concorrencial (Fiarc);
•
Sanção presidencial da Medida Provisória nº 1.033/21, que altera o
marco legal das Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs);
• PL do Gás;
• Marco do Saneamento;
• Marco da Telecom;
• PL do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust);
• PL do FreeFlow;
• MP da VSat;
• Marco Legal das Startups e do Empreendedorismo Inovador.
informações: Ministério da EconomiaPost: . GomesHome: www.deljipa.blogspot.com