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19 maio, 2022

TCU aprovou privatização da Eletrobras!

 
O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou nesta quarta-feira dia 18 de Maio de 2022, por 7 votos a 1, o modelo de privatização da Eletrobras, estatal considerada a maior empresa energética da América Latina. Esta era a última etapa pendente para que o governo pudesse executar o processo de desestatização da companhia, o que pode ocorrer ainda em 2022.

Votaram a favor os ministros Aroldo Cedraz (relator), Benjamin Zymler, Bruno Dantas, Augusto Nardes, Jorge Oliveira, Antonio Anastasia e Walton Alencar Rodrigues. O ministro Vital do Rêgo, que era o revisor do processo, votou contra.

Aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente da República em meados do ano passado, a privatização da Eletrobras aguardava uma análise do TCU para ser concluída. A Corte de contas já havia aprovado, em fevereiro deste ano, a modelagem financeira da desestatização e, agora, validou a forma como a empresa será repassada para controle acionário privado, nos moldes propostos pelo governo federal, por meio da venda de papéis.

Divergências
O julgamento foi suspenso no final de abril após pedido de vistas do ministro revisor, Vital do Rêgo. O relator do processo, ministro Aroldo Cedraz, já havia apresentado seu voto a favor do modelo de privatização na sessão anterior. Ao retomar o voto nesta quarta, Vital do Rêgo afirmou que a desestatização apresenta seis ilegalidades e defendeu que o processo não poderia prosseguir sem que fossem corrigidas.  
Antes do julgamento do mérito, Vital do Rêgo pediu que o tribunal suspendesse o processo até que a área técnica do tribunal concluísse a fiscalização sobre dívidas judiciais vinculadas à companhia, que poderiam impactar em seu valor de mercado. O pedido, no entanto, foi negado por 7 votos a 1. 

Já em seu voto divergente, Vital do Rêgo apontou as possíveis irregularidades no processo. Uma delas seria os dividendos acumulados e não pagos pela Eletronuclear à Eletrobras e, consequentemente, à União. Os valores atualizados chegam a R$ 2,7 bilhões. Sem esse pagamento, após ser privatizada, a Eletrobras manteria o controle da Eletronuclear, anulando a transferência do controle acionário da Eletronuclear para a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBpar). 

Essa nova estatal foi criada em setembro do ano passado para controlar a Eletronuclear e a Itaipu Binacional, duas companhias públicas que foram retiradas da privatização da Eletrobras.

"Enquanto não for resolvida, senhores, a questão dos dividendos, a Eletrobras privada terá a maior participação orçamentária votante na Eletronuclear, desvirtuando a premissa imposta pela Lei 14.182, de que a Eletronuclear deve seguir controlada pelo poder público", argumentou o ministro. A Constituição Federal define que a energia nuclear é tema de segurança nacional e deve ter sua geração controlada pelo Estado.

Vital do Rêgo também questionou a valoração da Itaipu Binacional. Pela lei da privatização, a nova estatal ENBPar deve pagar um valor à Eletrobras pela aquisição do controle acionário da Itaipu Binacional. Esse valor, de R$ 1,2 bilhão, foi considerado "irrisório" pelo ministro.  

Outro ponto questionado pelo ministro foram as avaliações independentes contratadas pelo governo, que teria errado em estimativas sobre ativos da Eletrobras. "Temos erros de R$ 40 bilhões que precisam ser revisados antes de concluir essa privatização."

Maioria
Apesar das ponderações do revisor, todos os demais ministros presentes, com exceção da presidente do TCU, Ana Arraes - que só vota em caso de empate -, votaram por dar prosseguimento ao processo de privatização da Eletrobras.

O ministro Augusto Nardes, em seu voto favorável, por exemplo, citou a expectativa de crescimento do mercado de energia elétrica, com a chegada dos veículos movidos a eletricidade, em substituição aos movidos a combustíveis fósseis.

"O mundo está mudando de forma muito rápida, e se nós não nos adaptarmos, e continuarmos com uma empresa que não tem capacidade de se auto manter e necessite de subsídios do governo federal, certamente o Brasil não terá capacidade de crescimento", disse. 

Já o ministro Jorge Oliveira elogiou o processo de capitalização da empresa, que seria diferente de uma "privatização clássica". "A União deverá ter ainda uma parcela considerável do capital dessa empresa.Ela está indo para esse processo em uma condição de alta vantajosidade, a meu ver, que é a de ter dado lucro nos últimos quatro anos", observou.

Ao proferir voto complementar, o ministro-relator, Aroldo Cedraz, classificou a sessão como "histórica" e disse que o TCU deu uma contribuição para a sociedade. 

"Não tenho qualquer dúvida de que as próximas gerações saberão reconhecer as contribuições do Tribunal de Contas da União que essa operação possa ser realizada de forma a proteger os interesses do Estado e, acima de tudo, os usuários, que somos nós, a sociedade brasileira, com essa perspectiva que temos hoje de viabilizar a modernização do setor elétrico nacional."

Desestatização
O processo de privatização prevê uma capitalização da companhia. Isso significa que, a princípio, o governo não irá vender a sua participação atual. Serão emitidas ações para entrada de novos investidores, diluindo assim o capital da empresa até que a fatia da União seja de, no máximo, 45%. Apenas se essa oferta primária não der o resultado esperado é que haverá nova oferta incluindo a venda de ações da própria União.
A modelagem também prevê a segregação de Itaipu Binacional e da Eletronuclear. As ações que a Eletrobras possui nessas empresas serão repassadas à Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBpar), nova estatal criada em setembro do ano passado. Dessa forma, a União manterá controle sobre elas.

A Eletrobras registra lucros líquidos anuais desde 2018 – em 2022, a empresa anunciou lucro líquido de R$ 2,7 bilhões no primeiro trimestre.

Em março de 2021, o governo federal informou a inclusão da Eletrobras no Programa Nacional de Desestatização, alegando que a medida possibilitará à empresa melhorar sua capacidade de investimento e contribuir para o desenvolvimento do setor energético brasileiro. A Eletrobras detém um terço da capacidade geradora de energia elétrica instalada no país. A companhia também possui quase a metade do total de linhas de transmissão.

Próximos passos
Após a validação da desestatização da Eletrobras pelo TCU, o próximo passo é fazer o registro da operação na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), autarquia federal responsável por fiscalizar o mercado de valores e na Securities and Exchange Commission (SEC), que seria o equivalente à CVM nos Estados Unidos. Isso ocorre porque a Eletrobras possui ações negociadas na bolsa de valores do país norte-americano. 

Em seguida, começa uma etapa de apresentações da Eletrobras para potenciais investidores, chamada road show e, por fim, o leilão da companhia é realizado na Bolsa de Valores brasileira (B3), ainda sem data prevista.

 Post: G. Gomes
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Informações: TCU

Câmara aprovou Medida Provisória que regulamenta ensino domiciliar.

 
A Câmara aprovou na noite de ontem dia 18 de Maio de 2022 o texto-base do Projeto de Lei (PL) 3.179 de 2012, que regulamenta a prática da educação domiciliar no Brasil, também conhecida como homeschooling.

Os destaques da matéria ainda não foram votados, e serão analisados na próxima sessão, na quinta-feira. Para usufruir da educação domiciliar, o estudante deverá estar regularmente matriculado em uma instituição de ensino, que acompanhará o desenvolvimento educacional durante o ensino.

Uma das exigências é que pelo menos um dos pais ou responsáveis tenha escolaridade de nível superior ou profissional tecnológica reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC). Outro requisito é a certidão negativa perante as justiças federal e estadual (o distrital).

Ensino em casa
Os pais interessados em ensinar os filhos em casa deverão seguir a Base Nacional Comum Curricular definida pelo MEC. Além disso, poderão ser incluídas matérias e disciplinas adicionais à rotina de ensino.

Os responsáveis terão de garantir a convivência familiar e comunitária do estudante e a realização de atividades pedagógicas para promover a formação integral do estudante, contemplando seu desenvolvimento intelectual, emocional, físico, social e cultural.

Será de responsabilidade dos pais manterem registros periódicos das atividades e encaminhar, na forma de relatórios, à instituição de ensino na qual o aluno está matriculado. O aluno também deverá participar de avaliações anuais de aprendizagem durante o ciclo de educação básica.

Nos ensinos fundamental e médio, além desses relatórios, deverá haver avaliação anual com base no conteúdo curricular, admitida a possibilidade de avanço nos cursos e nas séries, conforme previsto na Lei de Diretrizes e Bases (LDB).

Se o desempenho do estudante nessa avaliação anual for considerado insatisfatório, uma nova avaliação, em caráter de recuperação, será oferecida no mesmo ano.

 Post: G. Gomes
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 Informações:  Agência Câmara.

Governo Federal une personalidades do esporte, times de futebol e entidades de ensino em torno do Maio Laranja.


Para enfatizar a importância da Campanha Maio Laranja, marcada pela conscientização sobre a prevenção do abuso e da exploração sexual de crianças e adolescentes, o Governo Federal, por meio do Ministério da Cidadania (MC), em parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), buscou o apoio de diversos clubes de futebol, atletas e ex-atletas de destaque, além de universidades e entidades de ensino superior. Todos estarão engajados em diversas ações ao longo deste mês.

Atletas como o multicampeão da natação e maior nome da história do país no esporte paralímpico, Daniel Dias; os campeões olímpicos de vôlei Serginho, Fofão e Paula Pequeno; a rainha do basquete, Hortência; o medalhista olímpico do atletismo André Domingos; o ex-jogador de futebol Somália; o zagueiro do Grêmio, Geromel; o jogador da Seleção Brasileira de Futebol de Nanismo (BRASA), Leonardo Conceição; e o ex-jogador de futebol, Ivo, gravaram vídeos de apoio ao Maio Laranja, que serão divulgados nas redes sociais dos ministérios e das entidades apoiadoras da campanha.

Entre os clubes de futebol, Athletico Paranaense, Flamengo, Grêmio, Internacional, Náutico, Santos, São Paulo e Retrô Brasil uniram-se ao time de apoiadores e promoverão outras iniciativas, como iluminação em estádio, veiculação de vídeos sobre o Maio Laranja nos telões das arenas durante as partidas e divulgação das ações nas redes sociais.

O Instituto Federal do Ceará, a Universidade Federal do Ceará, a Universidade Federal do Amazonas, a Universidade Federal de Santa Catarina, a Universidade do Estado de Mato Grosso, a Universidade Federal de Viçosa, a PUC/RS e o Centro Universitário UNIBRA também entraram na campanha e ampliarão a divulgação nas redes sociais.

A campanha conta ainda com a participação do Ministério da Educação, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE).
 
Números
Segundo as estatísticas do Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH/MMFDH), somente em 2022, até o dia 13 de maio, foram contabilizados 53,8 mil registros de denúncias de violência contra crianças e adolescentes. Destas, 7,1 mil são de violência sexual. Os números revelam ainda que a maioria das violações ocorrem na casa onde residem a vítima e o suspeito (28,4 mil).
 
Maio Laranja
A Campanha Maio Laranja, promovida pelo MMFDH, chama atenção para a prevenção do abuso e da exploração sexual de crianças e adolescentes. O Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes acontece em 18 de maio. A data faz referência à memória da menina capixaba Araceli Crespo, de apenas oito anos de idade. Ela foi sequestrada, drogada, espancada, estuprada e morta em 1973.

A violência sexual de crianças e adolescentes pode ocorrer em várias idades (incluindo bebês). O abuso sexual se configura quando a criança é utilizada por adulto, ou até um adolescente, para praticar algum ato de natureza sexual. Já a exploração sexual é quando eles são utilizados com propósito de troca ou de obter lucro financeiro ou de outra natureza em turismo sexual, tráfico, pornografia, ou também em rede de prostituição.
 
Disque 100
O Disque 100, ou Disque Direitos Humanos, é um serviço do MMFDH. A central recebe denúncias de abuso e exploração contra crianças e adolescentes diariamente, 24h, inclusive nos finais de semana e feriados.
As denúncias são anônimas e podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem direta e gratuita para o número 100, pelo whatsapp: (61) 99656-5008, ou pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil, onde o cidadão com deficiência encontra recursos de acessibilidade para denunciar.

Post: G. Gomes
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 Informações: Ministério da Cidadania

18 maio, 2022

Governo Federal: Programa Nacional de Redução da Criminalidade tem início em 20 Municípios.

 
Vinte municípios brasileiros serão contemplados com a implementação - ou melhoria - de observatórios municipais de segurança pública. O investimento do Governo Federal pode chegar a R$ 30 milhões e prevê a redução dos índices de criminalidade.
 
Em Pelotas (RS), por exemplo, uma política pública municipal de segurança permitiu a redução de 73,5% no índice de crimes violentos letais intencionais (CVLI) em cinco anos. A cidade gaúcha instituiu, por conta própria, um Observatório Municipal de Segurança Pública para implementar medidas locais de prevenção à criminalidade.

A proposta é levar o bom exemplo para outros 20 municípios em todas as regiões do Brasil, escolhidos de acordo com critérios técnicos do Ipea. A maioria está no Nordeste. 

O investimento inicial é de R$ 12 milhões, mas pode chegar até R$ 30 mi. Ao auxiliar as prefeituras na implantação dos observatórios, o Governo Federal, por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), transfere aos municípios a capacidade técnica necessária para atuar como agente de segurança em nível local. A estratégia faz parte do Programa Nacional de Fortalecimento da Gestão Municipal de Segurança Pública.

As primeiras cidades contempladas são:
Nordeste - Caucaia (CE), Aquiraz (CE), Pacajus (CE), São Gonçalo do Amarante (RN), Macaíba (RN), Paulista (PE), Cabo de Santo Agostinho (PE), Dias Dávila (BA.
Sudeste - Linhares (ES), Cariacica (ES), Macaé (RJ), Cabo Frio (RJ), Duque de Caxias (RJ)
Sul - Paranaguá (PR), São José dos Pinhais (PR), Alvorada (RS).
Centro-Oeste - Goiânia (GO), Valparaíso de Goiás (GO)
Norte: Ananindeua (PA) e Altamira (PA).

Observatórios de segurança
Os observatórios municipais de segurança pública têm a função de coletar informações, analisá-las e produzir conhecimento sobre eventos e situações que impactem a vida dos cidadãos, monitorando também a efetividade de ações correlacionadas, de forma a orientar a gestão municipal de segurança pública.

As entidades contam com analistas, softwares e protocolos capazes de produzir relatórios e conhecimento para subsidiar, por exemplo, justificativas técnicas em projetos de capacitação de recursos.

Na prática, os observatórios viabilizam a perspectiva inovadora de um programa nacional que permite a análise individual de cada município, considerando na análise, as peculiaridades locais.

 Post: G. Gomes
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Informações: Ministério da Justiça e Segurança Pública

Saiba quais são os direitos de todos os cidadãos usuários do SUS?

 
O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores sistemas de saúde pública do mundo.
O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores sistemas de saúde pública do mundo. Ele foi criado para garantir que todo brasileiro conte com acesso integral, universal e gratuito a serviços de saúde de todas as complexidades.

Por meio do SUS, o brasileiro tem acesso, por exemplo, a vacinas e medicamentos gratuitos e a atendimento médico que vai desde a Atenção Primária até cirurgias e transplantes. Os usuários do SUS contam com alguns direitos básicos ao usufruir de seus serviços. Confira:
1. Todo cidadão tem direito a ser atendido com ordem e organização
Conheça os direitos de todos os cidadãos usuários do SUS 
 Foto: Ministério da Saúde
De acordo com este princípio, quem estiver em estado grave ou de maior sofrimento deve ser atendido primeiro. Além disso, todos devem ter fácil acesso aos postos de saúde, especialmente idosos, gestantes e pessoas com deficiência.

2. Todo cidadão tem direito a um atendimento de qualidade

O cidadão tem o direito de receber informações claras sobre o próprio estado de saúde. Da mesma forma, seus familiares também têm o direito de receber informações sobre seu estado.

Além disso, os pacientes têm direito a anestesia e remédios para aliviar a dor, quando necessário. O atendimento de qualidade também diz respeito à receita médica, que deve ser escrita de modo claro e legível.
3. Todo cidadão tem direito a tratamento humanizado e sem discriminação

Os profissionais de saúde e todos os que atuam no SUS não podem, sob nenhuma hipótese, condicionar a prestação ou a qualidade de seu serviço à raça, cor, idade, orientação sexual, estado de saúde ou qualquer outra característica do paciente.

Todos os responsáveis pelo atendimento devem ter respeito pelo corpo, intimidade, cultura, segredos, emoções, segurança e religião de quem está sendo atendido.

Os médicos, enfermeiros e outros profissionais devem ser facilmente identificáveis por meio de crachás bem visíveis.  

4. Todo cidadão tem direito a ver o próprio prontuário, sempre que quiser

É assegurada também a liberdade de recusar ou permitir qualquer procedimento médico, assumindo a responsabilidade por isso. O paciente também não pode ser submetido a exames sem o saber. 
5. Todo cidadão usuário do SUS também tem deveres ao buscar atendimento

Nunca minta ou dê informações erradas sobre seu estado de saúde. Também é dever do usuário do SUS tratar de forma respeitosa os profissionais e ter disponíveis exames e documentos sempre que solicitado.

6. Todos devem se empenhar para cumprir o disposto na Carta de Direitos de Usuários do SUS
Confira também o documento completo aqui.

Para saber mais, confira a cartilha ilustrada de direitos dos usuários do SUS, publicada pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), aqui.

 Post: G. Gomes
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Informações: Ebserh e do Ministério da Saúde.

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