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08 julho, 2022

Fiocruz informa: novas linhagens da Ômicron avançam e favorecem reinfecções.

 
O trabalho de sequenciamento genético realizado pela Rede Genômica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta que as linhagens BA.4 e BA.5 da variante Ômicron continuaram a ganhar espaço no país durante a segunda quinzena de junho, o que favorece a ocorrência de casos de covid-19 em pessoas que já tiveram a doença e se recuperaram. Novos dados da rede foram divulgados hoje dia 08 de Julho de 2022 pela Fiocruz, que atingiu a marca de 50 mil genomas de SARS-CoV-2 sequenciados desde o início da pandemia de covid-19, em março de 2020. 

O estudo mostra que as subvariantes BA.4 e BA.5 representavam cerca de 8% dos casos sequenciados no país em maio, percentual que subiu para 25% em junho, enquanto a BA.2 perdeu espaço. O cenário é semelhante ao que ocorre na América do Norte e na Europa e tende a posicionar as duas novas subvariantes como dominantes no país. 

Com o predomínio dessas duas linhagens, pesquisadores esperam uma maior ocorrência de reinfecções, já que elas são consideradas geneticamente bem distintas da BA.1 e da BA.2, que dominaram o cenário epidemiológico no primeiro semestre. O mesmo ocorreu quando a variante Ômicron BA.1 substituiu a variante Delta e causou o pico de casos registrado em janeiro e fevereiro deste ano.

Foram caracterizados geneticamente 81 casos de reinfecção por covid-19, sendo 68 deles associados às linhagens da variante Ômicron. Entre esses casos, já há pessoas que contraíram covid-19 a partir de vírus de duas linhagens diferentes da Ômicron.

Os dados analisados no estudo divulgado hoje se referem ao período de 16 a 30 de junho, e incluem o sequenciamento de 1.745 genomas à base de dados que já existia anteriormente.

O material é coletado pelos pesquisadores a partir de parceria e colaboração com os Laboratórios Estaduais de Saúde Pública (Lacens), a Coordenação-Geral de Laboratórios do Ministério da Saúde, os Laboratórios de Assistência Diagnóstica da Fiocruz e outras instituições nacionais. O acesso à base de dados EpiCoV do Gisaid, uma iniciativa internacional de vigilância genômica de novo coronavírus e influenza, também auxilia o trabalho de monitoramento da Rede.

Post: G. Gomes
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Informações: Fiocruz

IBGE diz: crescimento industrial em cresceu em 11 estados em Maio.

 
A produção industrial de 11 dos 15 locais investigados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional) cresceu em maio, quando o índice nacional avançou 0,3%. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou hoje dia 8 de Julho de 2022 os resultados, as maiores altas ocorreram no Amazonas (6,6%) e em Mato Grosso (4,6%).

Ceará (3,2%), Goiás (3,2%), Espírito Santo (2,8%), Santa Catarina (1,6%) e Rio Grande do Sul (0,7%) também registraram avanços acima da média nacional (0,3%).

O principal destaque, no entanto, foi o Paraná, com elevação de 3,5%. Segundo o analista da pesquisa, Bernardo Almeida, depois de cair 4,1% em abril, o Paraná foi a maior influência positiva sobre o resultado nacional em Maio.

“Com o resultado, o estado consegue quase eliminar a perda no mês anterior. O setor de alimentos foi o que mais influenciou o resultado do Paraná, seguido de máquinas e equipamentos, outro setor bastante importante na indústria do estado”, informou Almeida. Para ele, houve um “espalhamento” de resultados positivos em Maio.

O Pará, com taxa negativa de 13,2%, teve o recuo mais elevado, causado pelo baixo desempenho do setor extrativo, que concentra a maior parte da atividade industrial do estado. “Este é o resultado negativo mais intenso para o estado desde março de 2020, quando atingiu a taxa de -16%”, afirmou o analista.

Os estados do Rio de Janeiro e de Pernambuco também tiveram taxas negativas em maio: -4,1% e -2,4%, respectivamente.

Conforme a PIM Regional, a segunda maior influência sobre o resultado nacional é da indústria do Amazonas com crescimento de 6,6%, o maior em termos absolutos. Segundo o IBGE, a alta de maio elimina a perda de 0,1% de abril. “Os destaques foram a indústria de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos e o setor de bebidas, que influenciaram o crescimento da produção industrial amazonense.”

Com variação positiva de 0,3%, São Paulo foi a terceira maior influência, acompanhando o percentual do índice nacional. Para Almeida, o crescimento, considerado tímido, teve como influência positiva os setores de veículos automotores e de máquinas e equipamentos.

“Esse índice não suprime a perda sofrida no mês anterior de 3,6%. Com esse resultado de 0,3% na passagem de abril para maio, São Paulo continua 1,9% abaixo de seu patamar pré-pandemia e 23,4% abaixo em relação ao patamar mais alto da série histórica, em março de 2011”, acrescentou.

Média trimestral
Quanto à média móvel trimestral, que apresentou índice de 0,4%, houve taxas positivas em 11 dos 15 locais pesquisados. Amazonas (2,3%), Ceará (1,9%), Rio de Janeiro (1,3%), Bahia (1,2%), Mato Grosso (1,2%), Região Nordeste (1,1%) e Goiás (0,8%) foram os destaques.
Também neste caso, a principal perda ficou com o Pará (-4,7%).

Acumulado
De janeiro a maio, dez dos 15 locais pesquisados tiveram queda, com destaque para o Pará (-11,9%), Santa Catarina (-6,6%) e Ceará (-6,2%).

No acumulado dos últimos 12 meses, nove dos 15 estados pesquisados recuaram. O Amazonas passou de 1,5% para -1,8%; o Ceará, de -3,7% para -6,5%; Minas Gerais, de 4,7% para 2%; Espírito Santo, de 4% para 1,3%; Santa Catarina, de 0,1% para -2,3%; São Paulo, de -0,8% para -3,0%; Pará, de -7,6% para -9,3%; e Rio Grande do Sul, de 2,1% para 0,4%.

Esses locais apresentaram as principais perdas entre abril e maio deste ano, enquanto a Bahia, que saiu de -7,0% para -3,9%, e Mato Grosso, que passou de 8,5% para 10,6%, tiveram os maiores ganhos entre os dois períodos.

Pesquisa
De acordo com o IBGE, desde a década de 1970, a PIM Regional produz indicadores de curto prazo, relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativa e de transformação.

“[A pesquisa] traz, mensalmente, índices para 14 unidades da federação cuja participação é de, no mínimo, 1% no total do valor da transformação industrial nacional e, também para o Nordeste como um todo: Amazonas, Pará, Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás e Região Nordeste”, concluiu o instituto.

Post: G. Gomes
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Informações: IBGE 

Presidente Bolsonaro lamenta assassinato de ex-premiê japonês.

 
O presidente Jair Bolsonaro publicou, há pouco, em sua conta no Twitter, uma nota na qual lamenta a morte do ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe. A morte do ex-premiê ocorreu após ele ter sido baleado hoje dia 8 de Julho de 2022 durante comício na cidade de Nara, perto de Quioto.

O comício ocorria antes das eleições para o Senado japonês, marcadas para domingo dia 10 de Julho. Abe discursava em apoio a Kei Sato, um membro da Câmara Alta do Parlamento que concorre à reeleição como representante da cidade de Nara. A polícia japonesa deteve um suspeito do ataque, Tetsuya Yamagami.

"Recebo com extrema indignação e pesar a notícia da morte de @AbeShinzo, líder brilhante e que foi um grande amigo do Brasil. Estendo à família de Abe, bem como aos nossos irmãos japoneses, a minha solidariedade e o desejo de que Deus cuide de suas almas neste momento de dor", disse Bolsonaro na rede social.

O presidente brasileiro anunciou, em uma outra postagem, ter decretado luto oficial no país, em reconhecimento à boa relação entre o político japonês e o Brasil.

"Como sinal de nosso respeito ao povo japonês, de reconhecimento pela amizade de Shinzo Abe com Brasil e de solidariedade diante de uma crueldade injustificável, decretei luto oficial em todo o país durante 3 dias. Que seu assassinato seja punido com rigor. Estamos com o Japão", twitou o presidente brasileiro.

Shinzo Abe, de 67 anos de idade, foi primeiro-ministro do Japão de 2006 a 2007 e, mais tarde, de 2012 a 2020. Foi o líder japonês com maior longevidade no cargo.

Itamaraty
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que recebeu com tristeza e consternação a notícia do falecimento do ex-primeiro-ministro do Japão.

"O Brasil condena, nos mais fortes termos, o ataque covarde ao ex-primeiro-ministro e soma-se ao governo e ao povo do Japão no repúdio a todo tipo de violência política, que atenta contra nossos valores compartilhados de defesa da democracia e da paz."

A pasta destacou que Abe trabalhou de maneira incansável pelo aprofundamento da amizade entre Brasil e Japão.

"Durante seu governo, as relações bilaterais elevaram-se para o patamar de parceria estratégica e global, revelando o reconhecimento da importância do relacionamento em todos os seus aspectos: político, econômico, humano. Abe sempre cultivou interlocução com o Brasil no mais alto nível e sua presença na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos Rio 2016 simbolizou o afeto entre os dois países."

Post: G. Gomes
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Informações: ebc 

BRB publica edital de Concurso com 300 vagas para escriturário.

 
O Banco de Brasília (BRB) publicou ontem dia 7 de Julho de 2022, no Diário Oficial do Distrito Federal, o edital para  concurso público a ser realizado em 6 de novembro de 2022. A previsão é de 300 vagas para o cargo de escriturário - 150 para preenchimento imediato e 150 em caráter de cadastro reserva.

A realização das provas ficará a cargo do Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades) e as inscrições podem ser feitas no site da instituição. O período para inscrições será aberto às 8h do dia 17 de agosto e vai até as 22h de 3 de outubro. A taxa é de R$ 66,50 e deverá ser paga via boleto bancário.

O cargo oferecido pela instituição exige nível médio completo com certificado emitido por instituição validada pelo Ministério da Educação. A carga horária da função é de 6 horas diárias (30h semanais), com remuneração de R$ 3.764,66.

» Confira o edital do concurso do BRB

A idade mínima necessária é de 16 anos completos na data de contratação. Para a posse, o banco exige a apresentação de registro de identidade (RG), CPF, declaração e recibo do último Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF), título de eleitor, certificado de reservista ou dispensa do serviço militar obrigatório, carteira de trabalho e certidão de quitação eleitoral.

Os aprovados também deverão passar por exames médicos admissionais.

Segundo informa o edital do certame, o banco oferecerá, além da remuneração base, participação nos lucros e resultados, previdência complementar, clube recreativo exclusivo para funcionários e familiares, seguro de vida, plano de saúde, auxílio refeição e cesta alimentação, auxílios natalidade e creche (com licenças maternidade e paternidade estendidas) e também benefícios educacionais voltados para o aprimoramento dos funcionários.

Post: G. Gomes
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Informações: BRB 

CNI eleva para 1,4% projeção de crescimento do PIB em 2022.

 
A melhoria do mercado de trabalho e o aumento da demanda do setor de serviços fizeram a Confederação Nacional da Indústria (CNI) elevar a projeção de crescimento da economia neste ano. Segundo o Informe Conjuntural do 2º Trimestre, divulgado hoje dia 8 de Julho de 2022 pela entidade, a estimativa passou de 0,9% em abril para 1,4% em julho.

No fim do ano passado, a CNI tinha projetado crescimento de 1,2%. No entanto, a guerra na Ucrânia e os lockdowns na China levaram a instituição a reduzir a previsão para 0,9% há três meses. As previsões foram baseadas no desempenho da economia no primeiro trimestre. No entanto, o gerente executivo de Economia da CNI, Mário Sérgio Telles, diz que os dados do segundo trimestre, disponíveis até o momento, permitem esperar a continuidade do desempenho.

De acordo com a CNI, a recuperação do mercado de trabalho continua, com o emprego formal em elevação desde 2020, com 97,5 milhões de pessoas ocupadas. Apesar da inflação elevada, o rendimento médio real também está crescendo. Esses dados fizeram a entidade reduzir, de 12,9% para 10,8%, a expectativa da taxa média de desemprego em 2022. A previsão de crescimento da massa salarial real (acima da inflação) subiu de 1,4% para 1,6% neste ano.

Setores
Em relação aos setores da economia, a CNI também revisou para cima as projeções do Produto Interno Bruto (PIB) de alguns segmentos. Para os serviços, a previsão de crescimento aumentou de 1,2% para 1,8%, impulsionada pela normalização pós-pandemia.

Em relação à indústria, a estimativa passou de queda de 0,2% para alta de 0,2% em 2022. Segundo a entidade, o setor industrial registrou altas moderadas na produção no primeiro trimestre, com maior dinamismo em indústrias ligadas ao processamento de commodities (bens primários com cotação internacional).

O destaque negativo ficou com a agropecuária, cuja projeção passou de expansão de 1,3% para estabilidade (0%). Segundo a CNI, a revisão para baixo decorre por causa de eventos climáticos adversos que prejudicaram a safra de soja no início do ano.

Inflação e juros
A estimativa para a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 6,3% para 7,6% em 2022. A nova projeção considera o barateamento de preços decorrente da redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transporte coletivo.
Em relação aos juros básicos da economia, a CNI acredita que o aperto monetário promovido pelo Banco Central ainda não chegou ao fim. A instituição acredita que a taxa Selic, atualmente em 13,25% ao ano, subirá 0,5 ponto percentual na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e encerrará 2022 em 13,75% ao ano.

Fatores transitórios
Segundo o gerente executivo de Economia da CNI, alguns fatores transitórios ajudaram a aquecer a economia no primeiro trimestre. Ele cita o adiantamento do décimo terceiro para aposentados e pensionistas da Previdência Social, a liberação de saques de R$ 1 mil do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, a retomada do pagamento do abono salarial (suspenso no ano passado) e o aumento das transferências diretas de renda, provocado principalmente pelo benefício de R$ 400 do Auxílio Brasil.

Post: G. Gomes
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Fonte: CNI  
Capa:Gazeta Brasil

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