Desde
o início de 2023, 100 agentes de segurança pública foram baleados na
região metropolitana do Rio de Janeiro. Desse total, 44 morreram e 56
ficaram feridos. As Ongs e Associações militantes esquerdistas se calam de maneira ensurdecedora. Pura hipocrisia.
Segundo mapeamento feito pelo Instituto Fogo Cruzado, o
caso mais recente ocorreu no dia 9 deste mês. Um policial militar de
folga foi baleado durante tentativa de assalto na Avenida Brasil, na
zona norte. Em média, é como se um agente fosse baleado a cada dois
dias na cidade. Em 2022, o número foi alcançado no dia 7 de Setembro.

Segundo o instituto, os policiais militares -
responsáveis pelo policiamento ostensivo e repressivo - foram os mais
atingidos, representando 77% dos agentes baleados no período: 33 deles
morreram e 44 ficaram feridos.
“Quando o Estado prioriza o confronto ao
invés da inteligência, infelizmente o que vemos como resultado é o
elevado número de seus servidores vítimas da violência. É fundamental
que políticas de preservação da vida dos agentes de segurança sejam
colocadas em prática”, explicou o coordenador regional do Instituto Fogo
Cruzado, Carlos Nhanga.
Mais mortes
Os números também revelam que um policial
civil foi morto e seis ficaram feridos. Quatro militares do Exército
morreram e um foi ferido. Os dados informam ainda que dois policiais
penais morreram e três foram feridos. Dois militares do Corpo de
Bombeiros morreram e um guarda municipal morreu e outro ficou ferido. Um
militar da Aeronáutica também foi morto e um policial rodoviário
federal acabou baleado.
A maioria dos agentes baleados estava de
folga (24 mortos e 21 feridos) ou já tinham sido aposentados ou
exonerados do cargo (10 mortos e dois feridos). Outros três mortos e
dois feridos não tiveram o status de serviço revelado.
Carlos Nhanga disse, também, que “o estado
não produz estatísticas sobre o número de agentes vítimas da violência
quando estão fora do horário de trabalho e esses dados são fundamentais
para entender o contexto da violência que atinge esses agentes de
segurança quando estão fora das corporações”, finalizou o coordenador do
Fogo Cruzado.