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DELJIPA | Informações e Notícias | Ano XI

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20 junho, 2013

Brasileiros Motivados Fazem Manifestações por Todas as partes

MOTIVOS QUE UNEM OS BRASILEIROS EM RUAS E PRAÇAS NAS MANIFESTAÇÕES DE REVOLTAS PELO BRASIL
É muito difícil ficarmos alheios à tudo que está acontecendo pelo Brasil quando o assunto é movimentos sociais, pois as pessoas de todas as classes sociais, correntes ideológicas e religiões estão movidas por um sentimento só: Revolta qcom a classe política e os administradores brasileiros. 
É possível notar que ninguém está satisfeito com os serviços prestados pelo poder público, serviços que vão desde uma simples consulta na rede pública de saúde até um mero atendimento em setores do Poder Judiciário.
É muito latente a revolta do povo brasileiro com as altas cobranças de impostos do Governo que pune sem piedade a classe produtiva deste Pais, e pior, pagamos muito caro por serviços que baixíssima qualidade.
Outra coisa muito clara de perceber, é que as pessoas que trabalham e bancam a máquina governamental, nunca tem o tratamento que tem aquelas pessoas que pouco ou nada fazem ou nada produzem, apenas consumem nossas riquezas em forma de altas aposentadorias como pessoas privilegiadas da Nação ou Bolsa família,dentre outros programas eleitoreiros que estão mascarados de Programas Sócias.
Oras, mas que força aglutinadora é esta que de forma silenciosa converge pessoas de todas as idades e níveis culturais para um só objetivo ?
A resposta não se resume à uma única questão dos serviços públicos, pois temos que levar em conta a globalização de tudo, inclusive de ideias, de senso de justiça social, além da velocidade midiática, que já não se transfere informações em forma de bits ou de megabytes, e sim de terabytes, pois um simples fato que acontece no outro lado do nosso planeta, dentro de poucos segundos, tomamos conhecimentos do fato em de maneira fantástica.
No caso das manifestações que ocorrem agora no Brasil, não é diferente e que as redes sociais estão tendo grande papel nesta aglutinação de ideias e pessoas.

Leia o que disse o o Sociólogo espanhol Manuel Castells em uma Conferência em Porto Alegre a pouco tempo atrás:


Castells sustentou o óbvio que mesmo parte da mídia não quer admitir: a internet está liquidando o monopólio da opinião e da informação. As primaveras árabes não ficarão restritas aos seus pontos de origem. Os indignados espanhóis e os ocupantes de espaços públicos norte-americanos aparecem por toda parte e por diferentes motivos. No Brasil, embora Castells não tenha dito isso, eles vêm se organizando contra o aumento abusivo de passagens de ônibus. Em Porto Alegre, atuaram também contra o corte das árvores da avenida Edvaldo Pereira Paiva. Chamá-los marginais não resolve mais. Só revela a um sintoma de um profunda mal-estar da sociedade. Segundo Castells, “torturar corpos é menos eficaz que moldar mentalidades”. Essa era a tarefa da mídia com seus discursos sobre a responsabilidade e a sensatez. Acabou. Ou disso só restam fantasmas turbulentos.

As redes sociais servem de contrapoder. Castells destaca a “auto comunicação de massa”, o uso horizontal da rede para “a construção da autonomia do ator social”. E explica: “É por isso que os governos têm medo da internet, e é por isso que as grandes empresas têm com ela uma relação de amor e ódio, e tentam obter lucros com ela, ao mesmo tempo que limitam seu potencial de liberdade”. A rede é emancipadora. Ela permitiu, por exemplos, aos indignados e aos desesperados, “os 99% sacrificados em benefício do 1% que controla 23% da riqueza” dos Estados Unidos, passarem a sua mensagem.

Castells torpedeia: “De onde vêm os movimentos sociais?” As respostas podem sair da boca de uma criança, mas dificilmente dos lábios de um colunista da Veja ou do Estado de S. Paulo, salvo se for um prêmio Nobel como Paul Krugman: “Da exploração econômica, pobreza desesperançada, desigualdade injusta, comunidade política antidemocrática, Estados repressivos, judiciário injusto, racismo, xenofobia, negação cultural, censura, brutalidade policial, incitação à guerra, fanatismo religioso (frequentemente contra crenças religiosas alheias), descuido com o planeta azul (nosso único lar), desrespeito à liberdade pessoal, violação da privacidade, gerontocracia, intolerância, sexismo, homofobia e outras atrocidades da extensa galeria de quadros que retratam os monstros que somos nós”. Parte da mídia zomba disso tudo.

Os fatos acontecem, a mídia os aborda e parte dela não os compreende. Noticia-se o futuro de olho no passado. Nichos conservadores regalam-se com a defesa dos seus privilégios e preconceitos. Enquanto isso na internet os jovens indignados ocupam a primeira página e exigem mudanças.


"É PRECISO TORNAR TRANSPARENTE AS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS, ELAS SÃO SERVIDORAS DAS SOCIEDADES, NADA JUSTIFICA OS SUBTERFÚGIOS"



Fonte de Pesquisa: Fronteiras do Pensamento
Autor: G.Gomes
Canal: www.deljipa.blogspot.com.br

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