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03 novembro, 2013

Crack: A Grande Pedra no Sapato da Sociedade

Nos dias atuais temos o desprazer em constatar a existência deste fenômeno maléfico e maldito chamado  droga, e em especial uma variável sua de nome CRACK.

Algumas definições para a palavra Crack:
Crack
|cráque|
(palavra inglesa)
substantivo masculino
1. Cessação de pagamentos.
2. Crise bancária ou financeira.
3. Baixa geral em títulos cotados.
4. [Química] Estupefaciente obtido a partir de cocaína, bicarbonato de sódio e outras substâncias químicas.
5. [Informática] Programa que permite quebrar o sistema de segurança de uma aplicação.
Sinônimo Geral: CRAQUE
Plural: cracks.
Vide "crack", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.


A verdade é que a substãncia química que hoje arrasta milhões de pessoas no mundo inteiro para a morte, também financia campanhas políticas, produz em paralelo um comércio com os produtos de Furtos e Roubos, gera uma economia informal e imoral nas sociedades e desgraça as famílias que tem membros dependentes de drogas.
É preciso dizer que o usuário de Crack já é aquela pessoa que chegou ao fundo do poço, pois significa que este usuário já consumiu diversos tipos de alucinógenos até desembarcar no Crack, significa por exemplo que um usuário de maconha fica vários dias sem fumar o cigarrinho do capeta, significa que um alcoólatra consegue ficar dias sem ingerir uma gota de álcool sequer e assim por diante, mas, o dependente do Crack não fica um dia sequer sem usar a droga, além disso ele fuma o cachimbo do Crack o dia inteiro nos sete dias de semana sem parar, sem comer, beber ou dormir corretamente sendo esta a justificativa para a degradação total do corpo e do cérebro do usuário.
Já são muitas as ações sobre o tráfico e o consumo de entorpecentes, mas são poucos os países que tomaram medidas acertadas para resolver estas questões, infelizmente no Brasil o poder público desenvolve poucas políticas do verdadeiro combate às drogas, ficando isso mais  por conta de Ongs e das pastorais que promovem as campanhas mais eficientes contra este malefício.
As Leis brasileiras são muito leves ao serem aplicadas em relação à todos os crimes, que no final acaba por beneficiar o traficante e o usuário,mas se condenassem com  prisão máxima o traficante, seja ele qual fosse, onde este Infrator fosse penalizado de várias formas como por exemplo pagar multas equivalente ao valor da droga apreendida em toda sua sua conexão criminosa, pagasse sua estadia no cadeia e ainda pagasse um valor que servisse de Fundo para Tratamento de Viciados.

Assim além de punir o usuário e sua família também, pois são dentro das famílias que nascem os usuários de drogas, e após aderirem ao vicio tanto mal causam à sociedade, ainda  alimentam vários outros crimes, como os Roubos, Furtos, Estelionatos, Danos de toda ordem, chegam ao ponto de causarem enormes prejuízos até mesmo para sua família, onde nos casos extremos os usuários chegam a matar pais e irmãos em detrimento do seu vicio.
Escolhi uma matéria publicada no Portal Brasil escola, muito conceituado em qualquer assunto que abordar,que é a seguinte:


Por Fernando Rebouças
O Brasil é considerado o maior consumidor de crack do mundo, com cerca de um milhão de dependentes. Os locais públicos de consumo em massa são conhecidos como “cracolândia”, verdadeiros redutos de compra e consumo desta droga a céu aberto. No país, as cidades que mais possuem aglomerações de dependentes em cracolândias são Rio de Janeiro e São Paulo.

A maior cracolândia do Brasil é a cidade de São Paulo. Na tentativa de superar esse problema social e de saúde pública, alguns estados da federação têm endurecido o combate à epidemia do crack. Porém, deter e prender os dependentes químicos tem sido considerada a melhor solução. Desde 2012, as prefeituras de São Paulo e Rio de Janeiro iniciaram operações para espalhar os viciados pela cidade e, projetos posteriores, aplicar a internação involuntária para casos de alta gravidade.

Em São Paulo, a perseguição aos dependentes tinha como objetivo a internação compulsória dos viciados que perambulavam ou se concentravam nas ruas, outras cidades do país, como a do Rio de Janeiro, copiou a ideia e também iniciou operações para deter e internar dependentes.

Porém, segundo críticos a essas iniciativas, a internação compulsória não segue todas as etapas de um tratamento eficaz e de um acompanhamento posterior a alta do paciente, na maioria dos casos, os dependentes químicos retornam às ruas e caem novamente no vício. Em 2012, o Governo Federal lançou o programa "Crack, é possível vencer", com verba inicial de 4 bilhões de reais para ser utilizada até 2014.

Em 2012, foi liberada a quantia de 738,5 milhões de reais para a primeira etapa de combate à epidemia, a maior parte, cerca de 611,2 milhões de reais foram para o Ministério da Saúde, R$ 112,7 milhões para o Ministério da Justiça e R$ 14,6 milhões para o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Especialistas criticaram o repasse da verba, por ser subdivida para mais de um setor, ao invés de ser aplicada somente nos ministérios e secretarias da área da saúde e assistência social. Por outro lado, os governos não conhecem o verdadeiro perfil dos dependentes químicos, sendo necessário integrar as ações entre os governos federal, estadual e municipal, principalmente, reformando as estruturas do serviço público de saúde.




PERGUNTAQUEM É O CULPADO DE TUDO ISSO,O USUÁRIO OU O TRAFICANTE?


Responda  na base de cometários no rodapé do post.



Links das imgens:

Fonte: Brasil Escola
Postagem: G. Gomes
Canal: www.deljipa.blogspot.com.br

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