Nos áureos tempos do governo de Sérgio Cabral Filho, Adriana Ancelmo se intrometia em tudo o que diz respeito a administração e aos acertos e desacertos em torno dela, inclusive no que concerne aos atos e ações ilícitas.
Boa parte da propina ia para o controle de Adriana, era ela quem administrava.
E no tocante às nomeações e indicações havidas durante a gestão de Cabral, a presença de Adriana, sugerindo e palpitando, era uma constante.
Foi assim que ela tentou conduzir o ex-marido, o advogado Sérgio Coelho, ao cargo de ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicação que, por negociações havidas entre Cabral e a ex-presidente Dilma Rousseff, seria do Rio de Janeiro.
O ex-governador tinha no entanto, um compromisso firmado com o então chefe da Casa Civil, Régis Fichtner, que pretendia a vaga para o cunhado, Marco Aurélio Bellizze, até então desembargador.
Cabral sustentou o compromisso. Bellizze é atualmente ministro do STJ.
O episódio valeu a separação do casal Cabral – Adriana. A 1ª dama, na época, botou o governador para fora de casa.
E, de fato, chegaram a formalizar judicialmente a separação. Depois reataram, mas Adriana virou inimiga de seu mentor, Fichtner, o PMDB do Rio entrou em crise e a derrocada de Sérgio Cabral tomou contornos avassaladores, até a sua renúncia e, mais recentemente, sua desmoralizante prisão e as revelações das inúmeras relações promíscuas de Sérgio e Adriana, que, finalmente culminaram também com a prisão da ex-primeira dama.
Fichtner acaba de juntar-se ao casal na cadeia, mas desde junho negocia a sua delação premiada, segundo a Folha de S.Paulo.
O jornal garante que nas tratativas de Fichtner com o MPF, ele “abriu a possibilidade de contar casos sobre o Judiciário, inclusive histórias envolvendo o STJ”.
Dizem que salta aos olhos o que ele tem para revelar.
O cunhado sabe e outros ministros também sabem…
Redação: Nbo
Post: G. Gomes
Canal: www.deljipa.blogspot.com.br
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