O ex-presidente nacional do PSC Vitor Jorge Abdalla Nósseis é suspeito de usar dinheiro da fundação ligada ao partido para pagar prostitutas. Uma gravação em que o ex-dirigente admite ter usado verbas públicas recebidas via Fundo Partidário para manter relações sexuais com mulheres foi anexada pelo próprio PSC na prestação de contas de 2017 entregue ao Tribunal Superior Eleitoral.
No áudio, Nósseis relata: “Eu tô vendo uma fofoca … Diz que eu dei dinheiro, né? Eu dei dinheiro da fundação pra comer as puta (sic)… Conversa dela. Falei ‘dei mesmo e comi’. Qual o problema? E agora? Vai fazer o que comigo? Dei, mas elas se formaram. Recuperei elas todas pra vida. Ce vê (sic), a Samantha é uma mesmo. A Keila é outra. Tem umas três na Europa. Já viraram, tudo virou gente. –Formaram, tem mais de vinte”.
Nósseis era vice-presidente da Fundação Instituto Pedro Aleixo. Também foi presidente de honra do PSC nacional, mas terminou expulso do partido. Ele não cita valores na gravação.
Provocado pela atual direção do PSC, o Ministério Público de Minas Gerais abriu um procedimento preparatório para investigar o caso, conforme cópia encaminhada pelo PSC à Justiça Eleitoral
Nósseis perdeu o controle do PSC em convenção para o pastor Everaldo Pereira, candidato à Presidência da República em 2014. Desde então, eles disputam em instâncias partidárias e judiciais o comando da legenda. O advogado e delegado do PSC, Alessandro Martello Panno, representou contra Nósseis no Ministério Público mineiro e também encaminhou a documentação ao TSE.
O ex-dirigente tenta agora afastar a atual direção do partido, pede o bloqueio das contas com recursos do Fundo Partidário e do Fundo Eleitoral de 2018, alegando suposta malversação de recursos por Everaldo e seus aliados.
Fonte: Felipe Frazão -O Estado de S.Paulo
Post: G. gomes
Canal: www.deljipa.blogspot.com.br
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