Dorothy Stang foi assassinada aos 74 anos em Anapu, Pará - Tomaz Silva/Arquivo/Agência Brasil
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a prisão do fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, condenado em 2010 pelo assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang, defensora da reforma agrária. A Primeira Turma revogou liminar concedida no ano passado pelo mninistro Marco Aurélio Mello, garantindo a liberdade do fazendeiro até o julgamento do mérito da ação que tramita no Supremo.
A missionária americana foi assassinada em fevereiro de 2005, em uma emboscada em uma estrada de terra em Anapu, no interior do Pará. Pouco mais de cinco anos depois, Galvão foi condenado a 30 anos de reclusão, como mandante do crime.
Em novembro de 2011, o fazendeiro chegou a ser preso em Altamira, no Pará. Porém recursos a instâncias superiores da Justiça permitiram não só a redução da pena de Galvão, mas também o mantiveram livre na maior parte do tempo desde a condenação.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) reduziu a pena de Galvão para 25 anos e determinou a prisão do fazendeiro em 2017, mas, em março do ano passado, o ministro Marco Aurélio o liberou. Na reunião ocorrida ontem dia 19/02/2019, o ministro foi voto vencido na Primeira Turma.
Além de Galvão, as investigações apontaram Amair Feijoli da Cunha e Vitalmiro Bastos de Moura como mandantes do assassinato. As investigações do crime apontaram Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Carlos Batista como responsáveis pelo assassinato da missionária.
Informações: Agência Brasil
Post: G. Gomes
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