Reprodução/Redes Sociais
Jesse Saldanha Nogueira, ex-marido da cuidadora de idosos Agerlândia Miranda, foi peso em Sena Madureira, no interior do Acre. Ele é acusado de jogar água fervendo nas partes íntimas da ex-esposa, que teve queimaduras de terceiro grau na região e nas pernas. As agressões ocorreram porque ele não aceitava o final do relacionamento entre ambos.
O caso foi, inicialmente, tratado como lesão corporal apenas. Por conta disso, Nogueira havia se apresentado na delegacia local com um advogado e, pouco depois, já estava liberado. Segundo Frank, apenas exames mais complementares mostraram a lesão grave.
“O exame atestou que foram queimaduras, que queimou as pernas e a vagina. Mas, ela [vítima] foi encaminhada para Rio Branco e eu fiz uma nova requisição ao IML e o médico do IML foi ao hospital onde ela está internada e fez um novo exame que, dessa vez, atestou a lesão corporal grave”, afirma Marcos Frank, delegado do Município.
Agora, o Centro de Atendimento à Vítima (CAV), do Ministério Público, afirma que está acompanhando o caso com atendimento psicológico à vítima e às filhas dela, que presenciaram a cena. As crianças tem 10, 9 e 2 anos e estão, desde o ocorrido, com o avô materno. Apenas a mais nova é fruto do relacionamento atual.
“Me preocupo muito de como vai ser quando eu sair do hospital sem poder trabalhar para poder sustentar minhas filhas e também de como vou fazer para pagar o aluguel. Mas, quero logo me recuperar e creio que vai dar tudo certo”, afirmou Agerlândia ao g1.
Também ao jornal, bastante emocionada, a vítima relatou como foi a agressão. Segundo ela, ao chegar em casa, já havia uma leiteira com água no fogo.
“Fiquei sem saber qual das minhas filhas eu ia acudir. Até que vi ele se aproximando com a leiteira fumaçando, me afastei e coloquei a minha mão para tentar me defender, mas ele escolheu o local para jogar a água fervendo. Ele jogou, tentei me defender de novo e ele jogou mais água”, conta.
Após jogar a água, Nogueira aproveitou o desespero da mulher e das crianças para fugir.
“Eu não aguentava mais de dor. Fui tomar banho e o pior de tudo é saber que isso foi na frente das minhas filhas, que ficavam dizendo que eu ia morrer”, concluiu Agerlândia.
Informações: Yahoo
Post: G. Gomes
Canal; www.deljipa.blogspot.com.br
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